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Entenda o caso das brasileiras presas na Alemanha após troca de malas

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Recentemente, duas brasileiras foram notícia no nosso país inteiro por terem sido presas injustamente acusadas de tráfico de drogas depois de terem suas malas trocadas no aeroporto. A prisão da empresária Kátyna Baía e da veterinária Jeanne Paollini aconteceu no dia cinco de março. Felizmente, as duas saíram da prisão na terça-feira dessa semana depois que o Ministério Público da Alemanha autorizou a liberação delas.

Claro que todo o caso está repercutindo muito e todos querem saber o que as brasileiras farão e quem foi os responsáveis pela troca das malas. Depois da liberação do presídio, as duas mulheres se encontraram com sua advogada Luna Provázio e familiares que foram até a Alemanha para encontrá-las.

Logo que soube que iria ser solta, Jeanne ligou para Chayane Kuss, advogada de defesa, pelo celular do Consulado Geral do Brasil no país. “Voltar à cena do aeroporto é algo traumatizante para elas. Amanhã, a gente se reúne para decidir sobre a volta”, disse Chayane Kuss, advogada de defesa das brasileiras na Alemanha.

Ainda segundo a advogada, as duas mulheres foram inocentadas e não precisarão esperar nenhum trâmite processual. “Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que, quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas”, explicou.

No dia em que as brasileiras foram soltas, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty, disse através de uma nota que recebeu com muita satisfação a notícia de que Kátyna e Jeanne tinham sido soltas. Ainda conforme a nota, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt as visitou no presídio e fez o intermédio do contato delas com os familiares e advogados.

Nota do Itamaraty

Jovem pan

“O Ministério das Relações Exteriores recebeu com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras Jeanne Cristina Paolini Pinho e Katyna Baía de Oliveira, que estavam presas desde 6/3/23 em Frankfurt, na Alemanha, foram liberadas hoje.

Ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal. Intermediou, ainda, contatos com familiares e advogados das brasileiras. Representante daquela repartição consular recebeu hoje, no aeroporto de Frankfurt, familiares das brasileiras e os acompanhou ao presídio para o momento da soltura.

Ao longo do processo, o Itamaraty manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional”.

Caso das brasileiras

brasileiras

G1

Kátyna e Jeanne tinham o sonho de viajar 20 dias pela Europa, contudo, esse sonho acabou se tornando um pesadelo com elas sendo presas por tráfico internacional de drogas. A prisão das brasileiras aconteceu no dia cinco de março, algumas horas antes de elas desembarcarem em Berlim. A Alemanha era o primeiro país que as goianas queriam conhecer.

Segundo Lorena, irmã de Kátyna, a viagem foi planejada com bastante antecedência por elas e o objetivo era para comemorar o novo momento na vida profissional da irmã.

Com a prisão do casal, iniciou-se uma operação na Polícia Federal para descobrir o que de fato tinha acontecido com as malas das brasileiras que tinham sido despachadas em Goiânia, mas que nunca chegaram no destino delas.

No bagageiro do avião, a polícia de Frankfurt apreendeu duas malas com 20 quilos de cocaína em cada. Elas estavam com as etiquetas com os nomes da empresária e da veterinária. Elas foram presas na fila do embarque na sua escala, sem mesmo terem visto as malas. Depois que as goianas foram presas, a Polícia Federal em Goiás começou uma investigação do caso.

Segundo Jeanne, no momento em que elas foram presas ela não entendeu o que estava acontecendo. “Eu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Só depois de muito tempo que chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico de drogas. E assim que o policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas”, disse.

As verdadeiras malas das brasileiras foram despachadas no aeroporto de Goiânia, e quando chegaram ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o maior do país, as etiquetas foram trocadas pelos funcionários que estavam cuidando das bagagens.

Isso aconteceu porque, conforme explicou a Polícia Federal, quando o voo tem escala internacional, o passageiro despacha a mala no aeroporto que saiu primeiro e só a pega no destino final. Por isso que Kátyna e Jeanne nunca viram suas malas sendo trocadas.

Fonte: G1

Imagens: Jovem pan, G1

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