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Entenda o motivo da NASA não usar lápis no espaço

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Por vários anos, os humanos sonham em viver no espaço. E graças ao lançamento de uma estação espacial, as pessoas começaram a entendê-lo. O mais incrível é que essa ideia não passava de pura ficção científica, décadas atrás. E claro que por ser um ambiente fora da Terra, os astronautas não podem fazer coisas que para nós são super simples.

Na época da corrida espacial entre os EUA e a União Soviética, existia uma lenda a respeito de como os astronautas escreviam na gravidade diminuída do espaço. O que era dito era que os norte-americanos ficaram durante seis meses desenvolvendo uma tecnologia revolucionária para permitir que as pessoas conseguissem escrever no espaço. Enquanto isso, os russos teriam resolvido o problema de uma maneira bem mais simples: usando lápis.

Nas primeiras missões, a NASA usou lápis, mas não um lápis comum. Na realidade, ele era uma lapiseira especial feita pela Tycam Engineering Manufacturing Inc. No entanto, essa lapiseira era extremamente cara. Por conta disso, a NASA acabou achando que o gasto com isso era desnecessário.

Escrever no espaço

Tecmundo

Contudo, a agência espacial sabia que era importante encontrar uma forma para que os astronautas pudessem escrever no espaço, mas que fosse mais segura e econômica. Então, a NASA começou suas pesquisas para encontrar essa alternativa viável.

O lápis comum não é seguro de usar no espaço porque se ele quebrar e ficar flutuando, isso faz com que o ambiente seja perigoso para os astronautas e também para os eletrônicos sensíveis da espaçonave. Por conta disso que, para a NASA, era de extrema importância evitar qualquer material potencialmente perigoso.

Na década de 1950, Paul Fisher, inventor norte-americano, criou uma caneta esferográfica que funcionava tanto no espaço como debaixo d’água. Isso era possível por conta de uma carga pressurizada. Essa caneta se chamava Fisher Space Pens e eram equipadas com cartuchos de tinta pressurizados. Era justamente esses cartuchos que davam a possibilidade de funcionar em várias condições, como por exemplo, temperaturas extremas e superfícies gordurosas.

Como

Gourmet Pens

Entretanto, a NASA não quis adotar essa caneta no começo dos anos 1960. Mas depois de a agência ver o que essa caneta conseguia fazer, ela fez vários testes rigorosos com o produto e depois o adotou nas missões Apollo. A estreia da caneta foi em 1968 na missão Apollo 7.

Conforme os tempos foram passando e caminhamos para a era digital, esse problema de escrever no espaço foi resolvido usando a escrita digital em tablets especiais, que foram feitos para conseguir suportar o ambiente fora da Terra.

E atualmente, os astronautas têm vários instrumentos com os quais podem escrever. Além da Fisher Space Pen, eles também usam canetas Sharpie de várias cores e até mesmo algumas lapiseiras.

Não podem

Yahoo

A escrita pode ter sido resolvida, mas isso não é a única limitação que os astronautas têm no espaço. Até porque, a falta de gravidade ao ultrapassar os limites terrestres traz várias complicações.

Por exemplo, os astronautas não podem chorar. Isso porque, no espaço, as lágrimas agem de outra forma por conta da microgravidade. E se elas não forem enxugadas logo, elas se tornam uma bolha líquida que fica flutuando pela espaçonave. De acordo com um astronauta canadense, chorar no espaço é péssimo porque as lágrimas até “pinicam”.

Além disso, no espaço também não é possível ter privacidade ao fazer o número dois. Quando esse momento chega, o astronauta tem que se preocupar com a microgravidade e se adaptar ao banheiro da ISS. Isso porque ele não tem porta, sendo dividido somente por uma cortina. “O número dois… é bem mais desafiante porque você está tentando atingir um alvo pequeno”, disse Peggy Whitson, um astronauta que passou 665 dias no espaço.

E dormir no espaço também é diferente do que na Terra. Tanto é que os astronautas não conseguem dormir conforme o sol nasce. Até porque, no espaço eles veem o pôr do sol mais de dezesseis vezes por dia. Por conta disso que antes da viagem, o astronauta passa por um treinamento intensivo para regularizar suas sonecas.

Fonte: Tecmundo

Imagens: Tecmundo, Gourmet Pens, Yahoo

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