Mistérios e Horror

Entenda o motivo que levou mais de 900 pessoas a morrerem por conta desse homem

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Até que ponto a fé das pessoas pode chegar? Cometer atos absurdos em nome de algo maior, pode realmente ser justificável? No ano de 1956, no estado norte americano de Indiana, teve início o projeto Templo Popular, completamente utópico e liderado pelo pastor Jim Jones… Conhece? Pois bem, ele foi capaz de convencer seus fiéis de que conseguia fazer milagres e que promovia a cura entre os enfermos.

No entanto, o que acabou conquistando muitas pessoas foram seus atos solidários. Costumava incentivar a doação de roupas e comida para os mais pobres, bem como a promoção de ações igualitária. Ao agir dessa forma, garantiu fiéis dos mais diversos segmentos para sua suposta igreja.

Por volta da década de 1960, o Templo Popular foi transferido para a Califórnia, que seria mais apropriada às ideias do pastor. A partir daí o movimento cresceu e ganhou uma força impressionante. Muitos de seus adeptos eram pessoas de classe alta, fazendo com que Jim Jones pudesse circular entre a elite. Apenas para que você tenha noção, ele foi visto várias vezes com a primeira-dama Rosalynn Carter.

Começam as suspeitas

Jim Jones

À medida que o tempo passava, a igreja, que na verdade era uma seita, passou a levantar suspeitas da mídia. Pessoas que já haviam passado pelas mãos do pastor, começaram a denunciar que ele apresentava um estilo ditatorial e messiânico em seu discurso. Para fugir de especulações, o homem decidiu seguir em direção à Guiana, onde no ano de 1974, lhe foi concedida permissão para criar uma comuna em meio a selva, longe de todos os curiosos.

O assentamento foi então batizado como Jonestown. Logo no início de 1977, muitos de seus seguidores já haviam se mudado para o local. De forma bastante estranha, Jim Jones passou a avisar para quem ali vivia, que os serviços de segurança americanos estavam conspirando contra eles. A única solução para a ameaça, segundo o pastor, seria um “suicídio coletivo revolucionário”. Chegaram até mesmo a realizar algumas assembleias para simular a ação.

Todos ali viviam em completo isolamento, onde a única forma de manter contato com o mundo exterior, era com a ajuda de um rádio de ondas curtas. Alguns relatos evidenciam que Jones pregava um regime ditatorial. Praticava severas punições contra aqueles que se rebelaram e ainda mantinha guardas armados por todos os lados, para evitar fugas. Aos poucos, ele foi fazendo uma espécie de lavagem cerebral em seus seguidores.

O dia da tragédia

Jim Jones

No ano de 1978, o deputado federal Leo Ryan foi informado que parentes de pessoas que viviam na comuna estavam muito preocupados. Decidiu então formar uma equipe e viajar até a Guina, para fazer uma visita à Jonestown. Após algum período de negociação, a visita finalmente aconteceu no dia 17 de novembro. Parecia que tudo ia bem, até que o deputado e outras 4 pessoas de seu grupo foram mortos a tiros, próximo a uma pista de pouso.

E esse foi o estopim para que a grande tragédia acontecesse de uma vez por todas. Poucas horas após os assassinatos, Jim Jones ordenou que todos seus fiéis tomassem uma bebia envenenada. Enquanto as pessoas faziam isso em completa agonia, os guardas armados ficavam vigiando. Aqueles que desobedecessem ou tentassem fugir eram mortos a tiros. No total, foram 918 mortos e de todos os presentes em Jonestown, apenas 35 conseguiram sobreviver.

Assim que as autoridades do país chegaram até a comuna, encontraram a cena macabra. Corpos e sangue por todos os lados. Jim Jones foi encontrado com um tiro na cabeça, em uma posição que sugeria suicídio. Os sobreviventes foram encontrados completamente atordoados e fora de si. Uma delas era Laura Johnston Kohl, mas que por sorte, não estava no local no momento do ocorrido.

Resolveu contar sua experiência traumática em um livro, onde um de seus trechos diz: “Nós éramos visionários que deixamos tudo para trás. Os confortos da vida urbana e nos mudamos para o meio da floresta para criar um modelo de comunidade para o resto do mundo. Jim Jones era articulado para mascarar as partes dele que eram corruptas ou doentes”.

E então pessoal, o que acharam? Já conheciam a história perturbadora de Jim Jones? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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