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Entenda por que o universo não deveria existir de acordo com a física

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Os questionamentos sobre o surgimento do Universo já foram responsáveis por inúmeros estudos e diversas discussões. Existem muitas teorias que tentam explicar a sua criação, mas apesar de todos os esforços para isso, nenhuma delas pode ser completamente comprovada ao ponto de não poder ser contestada. O que podemos afirmar, sem dúvida alguma, é que algo realmente misterioso aconteceu no momento do surgimento do mundo para fazer com que ele fosse possível.

O problema é que, recentemente, um estudo afirmou que na verdade o Universo nunca deveria ter surgido. Inicialmente os estudos feitos tinham outras intenções mas tomou como resultado algo surpreendente e chocante. 13,8 bilhões de anos depois do seu surgimento, o fato de que tudo isso nunca deveria ter existido é perturbador. Além disso a descoberta ainda abre mais uma vez o polêmico questionamento “o que explica o surgimento do Universo?”.

O surgimento

A teoria mais bem aceita sobre o surgimento do Universo até o momento é a do Big Bang. De acordo com ela uma explosão teria ocasionado o surgimento de tudo e possibilitado a nossa existência. O problema que vem sendo abordado é que, no momento do surgimento, assim que cada partícula de matéria foi criada deveriam ter sido gerados o mesmo número de antimatérias. A questão é que essas suas matérias mantem uma relação direta uma com a outra. Ambas possuem a mesma massa, apesar de terem cargas opostas. Isso significa que o Universo teria desaparecido pouco depois de sua formação.

A relação no momento da criação deveria ter sido de 50 por 50. Ou seja, metade matéria e metade antimatéria. Dessa forma os 50% de matéria anulariam os 50% de antimatéria e resultariam em 0%, dando fim a tudo que acabava de ser formado. Mas, como podemos perceber, não foi o que aconteceu. O estudo que possibilitou essa descoberta foi feito pela CERN. Desde então ainda se procura entender o que teria impedido essa anulação.

Buscas pela resposta

Na tentativa de achar uma justificativa que sustente a não anulação da matéria e da antimatéria a CERN procurou calcular o momento magnético das partículas em busca de uma diferenças notável o suficiente para permitir a permanência do Universo. De alguma forma a matéria predominou sobre a antimatéria e o porque disso tem perturbado os cientistas. Os antiprótons da partícula possuem um momento magnético de 2.792847344142 μN enquanto os prótons possuem 2.7928473509 μN.

O resultado encontrado por eles e a sua diferença estavam dentro do esperado e não eram o suficiente para impedir o processo de anulação. Outros estudos já foram feitos na tentativa de encontrar o causador de nossa permanência mas nenhum conseguiu encontrar evidencias solidas para isso. A busca continua mas tudo que se sabe até o momento é que todas as evidências apontam para o fato de que o Universo nunca deveria ter existido. Algo realmente importante e inesperado teve de acontecer para estarmos aqui hoje. Talvez esse fator seja encontrado futuramente por algum outro estudo, o que vocês acham?

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