Curiosidades

Especialista ensina 6 dicas para manutenção da boa memória

0

Por muitos séculos, o homem lutou para compreender como funciona o armazenamento das memórias em nosso cérebro. Entretanto, quanto mais se descobre e conforme as tecnologias foram avançando para ajudar nesse processo, mais evidente se tornou a estranheza de como funciona a memória.

Contudo, conforme a expectativa de vida aumenta e se tem mais debates a respeito do envelhecimento, a preocupação com as mudanças cognitivas a partir da terceira idade têm ficado mais em evidência.

Nesse ponto, existe um curso chamado “Envelhecimento Saudável: Prevenção, Tratamento e Cuidado”, da PUC-RS, no qual a especialista Nadja Schröder dá dicas de como fazer a manutenção de uma boa memória.

Manutenção da memória

GZH

A manutenção da memória é uma coisa importante. E para se ter uma ideia do motivo, de acordo com um estudo no Journal of Gerontology, pelo menos 1,76 milhão de brasileiros que têm mais de 60 anos vivem com alguma forma de demência. Desses casos, entre 40 e 60% são Alzheimer. Para as pessoas que quiserem manter sua memória funcionando da melhor forma, a especialista dá algumas dicas. Veja quais são.

Estilo de vida saudável

Isso pode parecer uma dica genérica e que funciona para qualquer coisa. Mas a prática de exercícios físicos toda semana, dormir a quantidade necessária e ter uma dieta balanceada afetam bastante a saúde cerebral.

Socialização e interação social

A memória é muito impactada, de forma positiva, com a participação das pessoas em atividades em grupo e comunidades, como por exemplo, em trabalhos voluntários.

Controlar ansiedade e estresse

Conforme as pessoas vão envelhecendo, torna-se ainda mais importante ter um cuidado com a saúde mental, além, é claro, de controlar o estresse e a ansiedade.

Técnicas de memorização

Essas coisas básicas também ajudam bastante na memória. São elas: leitura, jogos, aprender novos idiomas e atividades recreativas.

Usar a tecnologia

Existem aplicativos e jogos que foram criados especificamente para a melhora da memória. Então, usando-os de forma correta, os dispositivos eletrônicos podem ser grandes aliados para lembrar de tarefas importantes e ser um estímulo para o cérebro.

Piora

Veja

Claro que se existem coisas que melhoram a memória, há aquelas que a pioram. Contudo, esse declínio cognitivo faz parte do processo de envelhecimento e não significa que a pessoa está com uma demência. Várias vezes, além da genética, alguns hábitos do dia a dia e outros problemas de saúde podem ser prejudiciais para a memória.

Dormir pouco

As pessoas sabem o quão importante uma boa noite de sono é. Até porque, ela ajuda o organismo a recarregar suas energias e descansar. E dormir o suficiente é extremamente importante para a memória, porque é nesse momento que ela é consolidada. Logo, dormir pouco é prejudicial à capacidade de a pessoa armazenar informações e se concentrar.

De acordo com um estudo feito com pessoas que tinham problemas de sono, como uma má qualidade, insônia, apneia ou dormiam menos de cinco horas, elas tinham um risco maior de desenvolver demência. Isso é visto porque a privação do sono é associada a uma diminuição da capacidade do funcionamento dos neurônios, e isso acaba provocando lapsos cognitivos.

Solidão

Ficar por muito tempo sozinho pode aumentar o risco de declínio cognitivo. Quando as pessoas estão na terceira idade, é bem comum que tenham um isolamento social prolongado. Até porque, existe uma dificuldade maior no convívio social, o que aumenta a limitação física para sair de casa. Isso consequentemente faz com que ela perca amigos e familiares.

Justamente por isso que os profissionais de saúde pontuam que a sociabilização dos idosos é importante no combate à demência. Através de conversas, jogos em grupo e outras atividades, eles mantêm o cérebro ativo.

Poluição

Que a poluição faz mal à saúde não é uma novidade para ninguém, mas a exposição constante aos poluentes também podem afetar a memória a longo prazo. Isso pode gerar mudanças estruturais anatômicas e uma redução cerebral. Por conta disso, em alguns casos, é pensado que isso provoque efeitos parecidos com o do Alzheimer.

Bebidas alcoólicas e cigarros

Beber e fumar é prejudicial à saúde no geral, mas com relação ao cérebro, consumir álcool regularmente afeta a massa cinzenta, que é um local importante no processamento de informação.

Já no caso do cigarro, ele está relacionado com o envelhecimento precoce do cérebro e causa lesões vasculares nele. Por conta disso, tanto ele como a bebida pode gerar mudanças nas estruturas cerebrais e aumentar o risco de problemas cognitivos.

Problemas cardiovasculares

De acordo com um estudo publicado no “Journal of the American College of Cardiology”, as pessoas que tiveram dor no peito ou ataque cardíaco eram mais propensas a terem um quadro de declínio cognitivo depois desses problemas.

No caso da doença cardiovascular, ela afeta o cérebro de várias formas e pode até interromper o fluxo de oxigênio para ele. E não é incomum que as pessoas que tiveram um AVC ou infarto fiquem deprimidas e acabem se isolando socialmente. Isso faz com que a memória seja prejudicada.

Sedentarismo

As pessoas que se mantêm ativas durante a vida não somente evitam doenças, como também têm benefícios com relação à memória. Aqueles que fazem atividade física regularmente têm uma facilidade maior para aprender, melhoram o humor e previnem os déficits de memória e cognição associados à idade.

E o sedentarismo é bastante prejudicial para o cérebro, podendo até alterar sua estrutura e seu funcionamento. Por isso que é recomendável a prática de 150 minutos de atividade física semanalmente.

Fonte: Terra, VivaBem

Imagens: GZH, Veja

‘Se quiser sair do Brasil, o problema é só da Uber’, diz ministro do Trabalho

Artigo anterior

Certo, de novo: antimatéria reage à gravidade exatamente como previsto por Einstein

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido