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Essa garra localizada em Chernobyl é uma das coisas mais perigosas da Terra

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Uma garra escavadeira, encontrada abandonada na zona de exclusão de Chernobyl, pode ser tão radioativa que um único toque na peça poderia ser mortal. Ela foi abandonada depois de ser usada durante os esforços de limpeza nuclear. Seu uso ocorreu depois do desastre na usina, em 1986.

O maquinário foi deixado na floresta de Pripyat, nas redondezas da cidade que se tornou desértica após sua evacuação devido ao desastre. As pessoas que deixaram a garra imaginavam que ali ela não poderia mais ser encontrada.

Contrariando tais expectativas, alguns visitantes da zona de exclusão acabaram encontrando a ferramenta. Entre eles, estava Rob Maxwell, arqueólogo australiano e especialista em Chernobyl. Segundo ele disse em entrevista ao News.com.au, a peça é “altamente radioativa e perigosa”.

Ainda de acordo com Maxwell, ao explicar os acontecimentos que se passaram há 33 anos, ele disse que a garra escavadeira esteve em contato com materiais extremamente perigosos após o desastre. Resquícios de combustível e grafite, altamente radioativos, foram cuspidos para fora do reator quando este explodiu.

Esses materiais perigosos se espalharam pelos telhados da usina e a garra foi utilizada para limpá-los. “Essa garra estava profundamente envolvida em todo o material intensamente radioativo, enquanto movia o material de volta para o núcleo”, disse Maxwell.

“Há muitas coisas na zona hoje em dia, para as quais o contato por qualquer período prolongado irá definitivamente matá-lo, e a Garra é definitivamente a mais perigosa de todas. Na verdade, só de você se sentar em uma clareira na floresta por algum tempo já pode ser algo perigoso e mortal”.

O reator, que explodiu causando um dos maiores acidentes radioativos do mundo, senão o maior, estava localizado onde era a então União Soviética. No lugar, hoje fica a Ucrânia. Maxwell já esteve na zona de exclusão de Chernobyl por duas vezes para pesquisas. Uma, em 2010, e a outra, em 2011.

Garra mortal

Quando ele encontrou o maquinário abandonado, ele fez uma leitura dos níveis de radiação, usando um contador Geiger. Rapidamente, se retirando do local após a medição. Segundo Maxwell, durante as limpezas do que sobrou da usina após a explosão, as autoridades soviéticas utilizaram até mesmo robôs. Robôs que inclusive haviam sido projetados para serem enviados para a Lua.

Chernobyl voltou a ser manchete de muitos jornais do mundo todo e o interesse pelo lugar se intensificou fortemente este ano. Isso devido ao sucesso da série de TV da HBO sobre o desastre. Por conta da popularidade da série, uma considerável onda de visitas à zona de exclusão e à cidade fantasma de Pripyat surgiram.

A explosão do reator da usina nuclear explodiu na madrugada de 26 de abril de 1986. O que ocorreu devido a uma falha técnica nos níveis de energia causando uma série de explosões, liberando toda radiação na atmosfera e nos arredores da usina.

O número de vítimas do desastre já gerou muitas controvérsias. No entanto, são listadas pelas Nações Unidas 4 mil pessoas. Cerca 350 mil pessoas não haviam sido evacuadas da região durante as primeiras 36 horas após a primeira explosão. Além de mais de cinco milhões de pessoas, que vivem em terras ao redor da área nos últimos 33 anos.

Outras 116 mil pessoas foram evacuadas da zona de exclusão nos entornos da usina. Algumas aldeias e cidades foram abandonas para sempre. Os níveis de radiação ainda são muito altos para os seres humanos na região. No entanto, alguns animais acabaram voltando para viverem na área.

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