Essa mulher limpava a casa de um jeito diferente e os vizinhos não aguentavam mais, quando ela morreu todo mundo entendeu o que acontecia

Estamos vivendo um momento em que tarefas domésticas que envolvem limpeza estão cada vez menos na mentes das pessoas. Quanto mais o tempo passa, menos pessoas estão disponíveis para cargos que envolve esse setor, menos pessoas interessados em trabalhos como diaristas por exemplo.

Frances Gabe, decidiu que não queria mais perder tempo com esse tipo de tarefas. Todos os dias ele se deparava com uma mancha que se deslizava pela parede da cozinha, até que um dia eles perdeu a paciência e tem lavá-la com a mangueira de jardim, o que lhe acabou dando uma ideia.

Alguns anos se passaram, e ela criou a primeira casa de autolimpação do mundo. Utilizando 68 dispositivos patenteadas, ela conseguiu fazer com que uma casa se lavasse e se secasse. Não apenas as paredes e os pisos, mas roupas, pratos, cada do cachorro e até mesmo o próprio animal. Seu experimento ganhou um lugar no tão disputado Ripley’s Believe It Or Not, e seus projetos foram colocados em um museu, e sua casa aberta para turistas.

O piso de sua cara era de azulejo até a parede, e havia ralos praticamente em todos os cantos dos cômodos. Isso significava que a água que caía do teto pelo sistema de irrigação logo era drenada para fora da casa, passando pela casinha do cachorro, dando banho no cão no processo. O sistema de irrigação primeiro cobria a casa completamente com água com sabão, depois enxaguava e, para terminar, um vento quente secava toda a casa.

Em um pouco tempo, as paredes, pisos, banheiros e até mesmo roupas estavam completamente secas e limpos. Para que fosse feita a limpeza, ela cobria a maioria das coisas da casa com plástico, ou colocava alguns itens em varais. A casa não possuía cortina ou carpetes, já que eles acumulam muita sujeira.

O objetivo inicial dela, era tornar a limpeza mais fácil para pessoas com qualquer tipo de deficiência ou idosos. A mulheres poderiam passar mais tempo com suas famílias. “Eu quero eliminar a movimentação desnecessária para que deficientes e pessoas idosas possam cuidar de suas casas sozinhos”, Frances explicou.

Apesar do intuito de ajudar pessoas, Gabe, era considerada por seus vizinhos como uma pessoa difícil de se lidar. Em sua juventude, ela costumava limpar a casa nua. Infelizmente, um terremoto em 2001 danificou a tecnologia usada para a autolimpeza da casa, e, desde então, apenas o sistema de irrigação da cozinha funciona.

No final de 2016, Gabe veio a falecer, aos 101 anos de idade. Ela tinha se divorciado seus filhos já tinham a própria vida e praticamente ninguém na cidade conhecia sua ex-marido. Em seu obituários no jornal só tinham duas frases, que anunciava sua morte e sua cidade natal de Newburg, Oregon. O legado que Gabe, deixou para trás é grandioso, pela engenhosidade e eventual libertação.

Gabe, era filha de Ernestine e Frederick. Seu pai era um arquiteto e construtor muito famoso na época. A família estava sempre se mudando, e Gabe estudo em 18 escolas primárias diferentes durantes sua juventude. Aos 16 anos, ela se formou na Escola Secundária Politécnica das Meninas em Portland, Oregon, embora, com certeza, tenha passado dificilmente em conformidade com as normas educacionais da sociedade. “Eu nasci uma pessoa muito incomum, então eu passei um tempo na escola.” Disse ele. “Tudo era muito devagar”, continuou a Sra. Gabe. “Meu último dia, eu me levantei na aula e gritei para o meu professor”, você nos contou na semana passada! “.

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