Ciência e Tecnologia

Esta nova descoberta revela evidências de um estranho ritual canibal de 15 mil anos atrás

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Uma descoberta científica tem agitado o universo da ciência à respeito dos “homens” que viveram durante o período Paleolítico, também conhecido como a “Idade da Pedra Lascada”. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os indivíduos pré-históricos eram canibais apenas pela falta de moral, ética ou qualquer aspecto ligado à primitivação desses seres que começavam a viver em pequenos grupos sociais. Isso até o começo desse mês, quando cientistas britânicos perceberam marcas em ossos canibalizados por essas mesmos indivíduos.

O estudo publicado pela revista científica Plos One revelou que essas marcas indicam rituais canibalísticos praticados por esses homens das cavernas.

O osso da foto acima é chamado de “rádio” e pode ser localizado no antebraço do corpo humano. Ele foi localizado na caverna de Gough em Somerset, no sudoeste da Inglaterra.

Acredita-se que esses indivíduos são os mesmos representados pelas pinturas rupestres encontrados em Altamira, na Espanha e em Lascaux, na França.

Esse grupo dominou parte da Europa entre 19 mil e 14 mil atrás, segundo os especialistas. E faziam parte da cultura “Magdaleniana”, o período mais tardio da era Paleolítica.

Os pesquisadores já haviam notado a similaridade das marcas encontrados em diversos ossos.

A dúvida que ainda prevalecia e dividia a opinião científica era se as marcas eram intencionais ou se tinham sido deixadas sem querer pelos canibais, durante a alimentação.

O nova ossada descoberta confirmou aos estudiosos a teoria mais impactante. As marcas detêm intencionalidade, possuem um padrão específico e estão ligadas à um ritual antropofágico dotado de sentido próprio.

“A sequência de modificações representadas nesse osso sugerem que o entalhe era um componente proposital da prática canibalista, rico em conotação simbólica”, explicou Sylvia Bello, pesquisadora do Museu de História Natural de Londres, em entrevista à BBC.

A fim de provar a intencionalidade da gravação dos entalhes em zigue-zague, os ossos foram submetidos à uma investigação de análises macro e micro-morfométricas.

Findada a análise, também foram realizadas comparações com as marcas deixadas em outros objetos encontrados do mesmo período.

Era um costume da cultura Magdaleniana utilizar ossos para a fabricação de muitos objetos utilizados por eles.

É praticamente impossível descobrir o significado concreto dessas marcas e o que elas significam em palavras.

O que a comunidade científica tem certeza é que o ato do canibalismo era um tanto mais profundo do que a mera representação animalesca desses indivíduos ainda em processo de desenvolvimento racional e emocional.

Ou seja, se existia intencionalidade, uma espécie de ritual e padrão de comportamento no ato da canibalização, também existia um desenvolvimento racional e emocional maior do que poderíamos especular sobre os homens das cavernas.

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