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Estrela de nêutrons dura milissegundos e surpreende cientistas

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Cientistas do mundo inteiro estudam constantemente o Universo e as coisas que o compõem. Diante de sua infinidade, fica claro que nunca saberemos tudo que está escondido pelo espaço. No entanto, cada descoberta nos faz compreender um pouco mais sobre tudo o que cerca o nosso planeta. Graças a pesquisas, descobrimos que o Sol é nossa estrela principal, por exemplo. Descobrimos ainda que existem mais planetas além dos 8 que compõem o Sistema Solar. E recentemente, alguns astrônomos encontraram uma estrela de nêutrons gigante que durou apenas milissegundos.

Em um estudo recente sobre explosões de energia elevada de raios gama, alguns astrônomos norte-americanos puderam detectar, por meio de padrões de luz, um estágio intermediário em duas fusões. Essas eram feitas entre estrelas de nêutrons de um sistema binário. O mais curioso estava por vir, deixando os estudiosos extremamente chocados e permitindo algumas descobertas.

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A estrela de nêutrons extremamente pesada teve sua duração entre 10 e 300 milissegundos. Após esse curtíssimo tempo, ela colapsou em um buraco negro. De acordo com a primeira autora desse estudo avançado, a brasileira Cecilia Chirenti, da Universidade de Maryland, os padrões de energia curiosos, buscados em 700 explosões curtas de raios gama, foram registrados já em diversos observatórios. Mas esses foram detectados no Observatório de Compton, um grande telescópio espacial apresentado pela NASA em junho de 2000.

O nascimento de uma estrela assim ocorre após o colapso de outras estrelas com massa muito maior que a do nosso Sol. O resultado disso é uma onda de choque capaz de destruir o que restou da estrela original em uma explosão de supernova, que produz a grande bola de ferro com massa entre 2 e 3 massas do Sol.

Qual a importância da descoberta de uma estrela de neutros de vida curta?

A natureza do que sobrará resultante de uma explosão de supernova depende da massa dessas estrelas de nêutrons do tal sistema binário. Então, se as duas ficarem bem abaixo do limite de dois sóis, por exemplo, elas formam uma nova estrela de nêutrons. No entanto, se essa massa for maior do que esse tamanho, a colisão irá resultar na formação de um buraco negro.

Após analisar alguns dados do Compton, que foram inclusive confirmados por simulações de computador, o peso dessas estrelas de nêutrons ultrapassou 20% do que o maior corpo celeste superdenso conhecido. Esse, por sua vez, tem o peso de 2,1 vezes a massa do nosso Sol. Essas duas fusões detectadas no estudo resultaram em buracos negros. No entanto, após a formação fugaz de estrelas de nêutrons superpesadas.

Diante disso, a importância desses resultados obtidos em estudos é começar uma nova era de medições de estrelas de nêutrons hipermassivas. Isso se faz por meio de observatórios de ondas gravitacionais, em que super cientistas atuam. Segundo a equipe de estudiosos, em um futuro não muito distante, esses detectores se tornarão muito sensíveis, de forma que possam detectar diretamente as assinaturas de estrelas de nêutrons superpesadas. Poderão fazer isso até mesmo com objetos de vida curtíssima.

Após as imagens divulgadas dessa vez, vários estudiosos de outros centros passaram a buscar por mais acontecimentos assim no espaço. Como afirmamos, é uma forma nova de medir o tempo de vida das estrelas.

Fonte: Tecmundo

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