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Estudo mostrou o porque misturar protetores solares pode não ser uma boa ideia

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sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas giram em torno dele. Ele é a estrela mais próxima da Terra e pertence à classe espectral G. Essa estrela é mediana em relação às outras.

Em suma, nossa vida só é possível graças à luz que vem do sol. Além de nos manter aquecidos, existem várias vantagens relacionadas com a exposição dos raios solares. No entanto, é preciso se cuidar na hora de se expor ao sol.

Os filtros solares são um forma de nos protegermos dos raios solares. E eles são eficazes e seguros sozinhos, quando misturados com outros eles podem não funcionar tão bem. Novos estudos mostraram que determinadas combinações podem até ter como resultado um subproduto tóxico.

Protetor solar

Um exemplo disso é o óxido de zinco que está sendo cada vez mais comercializado com uma alternativa segura e “livre de produtos químicos” em comparação com outros protetores solares disponíveis. Contudo, isso depende de como se serve.

Se se colocar esse protetor solar inorgânico embaixo ou em cima de outros protetores solares orgânicos, de acordo com os pesquisadores, a maior parte dos raios ultravioletas do sol não serão bloqueados tão bem quanto em qualquer um dos produtos isolados. Segundo as descobertas feitas, essa mistura degradaria os filtros UV orgânicos diminuindo sua eficácia e gerando produtos potencialmente tóxicos.

No estudo feito, se testou essa toxidade somente em peixes-zebra e não em humanos. Mas esses animais se parecem geneticamente com nós humanos. Além do que, eles também são representativos de vários outros peixes do mar. Animais que o protetor solar usado pelas pessoas também pode prejudicar.

Descobertas

Com essas descobertas, os pesquisadores dizem que se deve evitar colocar produtos uns em cima dos outros. Isso não será apenas benéfico para a saúde da pessoa, mas também do ambiente ao seu redor. O que não quer dizer que se deva parar de usar protetor solar de vez.

“Ainda recomendamos que os consumidores usem protetor solar. Mas sugerimos que eles devem ter cuidado para evitar misturar protetor solar com óxido de zinco, seja intencionalmente com filtros solares híbridos que combinam filtros UV de pequenas moléculas com óxido de zinco ou, incidentalmente, misturando protetor solar com outros produtos contendo óxido de zinco, como maquiagem contendo FPS”, disse o cientista de materiais Richard Blackburn da Universidade de Leeds.

Embora outros estudos mostraram que os filtros solares podem reagir sob a exposição aos raios ultravioletas, poucos pesquisadores estudaram se essa relação libera subprodutos tóxicos.

Então, para se entender melhor como os produtos químico aprovados para filtros solares nos EUA e na Europa reagem quando combinados, testes foram feitos com os ingredientes encontrados em cinco filtros solares comerciais de fator 15.

Nos testes, se analisou o que aconteceu com a eficácia e segurança das fórmulas químicas quando se combinava com o óxido de zinco mineral e se expunha ao sol por duas horas.

Não misturar

Os resultados mostraram que mesmo que se um pouco de óxido de zinco for misturado com bloqueadores solares não minerais, a proteção contra os raios ultravioletas A cai em mais de 80%, caindo a possíveis 92%. E sem nenhum óxido de zinco adicionado, a mistura de filtros solares não minerais perdeu somente 15,8% de proteção.

Por conta disso, os pesquisadores sugerem que não se misture óxido de zinco com outros filtros solares.

“Esses resultados sugerem que as partículas de óxido de zinco podem aumentar a toxicidade do filtro solar de maneiras não reconhecidas atualmente. Tememos que a crescente onipresença dos filtros UV, em particular as partículas de óxido de metal, juntamente com a falta de estudos sobre a fototoxicidade dos filtros solares, especialmente como produtos formulados, possa resultar em produtos com consequências indesejadas e substituições químicas lamentáveis”, disseram os pesquisadores.

“No geral, muito mais trabalho estudando a fotoestabilidade e a fototoxicidade da fórmula do protetor solar é necessário para orientar o projeto e a produção em massa de formulações seguras e eficazes”, concluíram eles.

Fonte: https://www.sciencealert.com/study-shows-why-mixing-your-sunscreens-might-not-be-a-good-thing-to-do

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