Ex-engenheiro da Google prevê quando humanidade será imortal

Desde pequenos as pessoas são ensinadas que a vida é um ciclo de: nascer, crescer e morrer. Mas claro que a vida é muito mais do que isso. Só que o envelhecimento é algo normal e inevitável. Contudo, o que não faltam são pessoas que estudam formas de evitar esse último processo e até mesmo encontrar uma forma de ser imortal.

Conforme a tecnologia avança, pensar que existe a possibilidade de a humanidade um dia ser imortal não parece uma coisa tão inatingível assim. E na visão de um ex-engenheiro do Google, isso não se trata de uma possibilidade, mas sim de uma certeza.

Na visão de Ray Kurzweil, renomado inventor e autor de obras sobre inteligência artificial, nanotecnologia e robótica, a humanidade se tornará imortal a partir de 2030. Esse engenheiro é conhecido por fazer previsões que, 86% das vezes se tornaram realidade.

Previsão

Portal do envelhecimento e longeviver

Durante anos, Kurzweil tem dito que a humanidade irá chegar à chamada singularidade. E o que é isso? Ela é um conceito teórico criado por ele que diz que a inteligência artificial irá chegar em um estágio onde irá superar a inteligência humana, e isso irá transformar de forma drástica a jornada evolutiva da humanidade.

Conforme o ex-engenheiro, a singularidade tecnológica irá se tornar uma realidade por volta de 2045. Essa data proposta por ele é baseada na previsão de que a inteligência artificial conseguirá passar no teste de Turing válido até 2029.

Dessa forma, Kurzweil pontua que os campos da genética, da nanotecnologia e da robótica irão ter tido uma evolução significativa resultando no desenvolvimento de métodos inovadores para reverter o envelhecimento.

Por conta dessa intervenção, o sistema imunológico será fortalecido, dando resistência a doenças como o câncer. E mesmo que a data que Kurzweil tenha dado para a singularidade ser uma realidade tenha sido recebida com ceticismo pelos cientistas, ela tem ganhado mais credibilidade com o passar do tempo tanto entre os cientistas como entre os especialistas.

Embora existam outras previsões sobre quando e como a humanidade irá se tornar imortal, nenhuma é tão impressionante como a visão da singularidade de Kurzweil.

Imortal

Tecmundo

Mesmo que Kurzweil tenha previsto que a humanidade irá se tornar imortal no futuro, existem as pessoas que não querem esperar tanto tempo assim e já estão indo atrás dela no presente, como por exemplo, os imortalistas.

O objetivo dos imortalistas não tem nada a ver com o imortalismo que acredita na imortalidade da alma e que é o alicerce de várias religiões. Por ser um tema tão fascinante e polêmico, o jornalista Peter Ward está estudando-o. Além disso, ele acabou de lançar o livro “The price of immortality – the race to live forever” (“O preço da imortalidade – a corrida para viver para sempre”).

Dentre os imortalistas estão cientistas, bilionários do setor de tecnologia e grupos que cultuam essa ideia de que a humanidade tem a chance de chegar a um patamar parecido com a imortalidade.

Em seu estudo, Ward rastreou e mapeou essas pessoas “devotas”. Ele começou seu mapeamento pela Church of Perpetual Life (Igreja da Vida Perpétua), na Flórida, igreja na qual os fiéis são adeptos entusiastas da criogenia humana.

Para quem não sabe, essa técnica permite refrigerar o corpo a uma temperatura de até menos 196 graus Celsius, o que suspende o processo de deterioração durante anos. Fazendo isso seria possível uma reanimação no futuro. Por exemplo, se uma pessoa morre hoje de uma doença incurável e ela é congelada, ela pode ser reanimada quando existir uma cura para salvá-la.

O que os imortalistas defendem é que se a ciência conseguir estender a expectativa de vida em 20 ou 30 anos, ou seja, ir para uma idade entre 110 ou 120 anos, os avanços nesse campo terão um salto exponencial. Como resultado, a história da humanidade mudará.

Um dos pioneiros nesse campo de estudo foi o cientista britânico Aubrey de Grey. Ele trabalha com a proposta de uma medicina regenerativa que consegue “derrotar” o processo do envelhecimento. Além disso, o cientista prevê que, em menos de duas décadas, existirão tratamentos capazes de reparar os danos que acontecem pelo envelhecimento e acabam se tornando patologias.

Claro que toda essa promessa encantou os bilionários do Vale do Silício. Tanto que Sergey Brin e Larry Page, do Google, e Jeff Bezos, da Amazon, têm colocado muito dinheiro em pesquisas relacionadas à longevidade.

Fonte: Escola educação, G1

Imagens: Portal do envelhecimento e longeviver, Tecmundo

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