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Hackers entram na guerra e atacam governos da Palestina e de Israel; entenda

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Como nosso mundo está cada vez mais tecnológico, é normal que os criminosos também migrem para esse mundo. Geralmente, chamamos as pessoas que invadem uma conta que não é delas de hackers. E a maior parte das pessoas sabe como os hackers agem, mesmo que nem todos entendam como essa ação funciona.

O mais impressionante é que sempre parece que eles dão um jeito de se envolver naquilo que está em foco em determinado momento, como por exemplo, na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas que começou no último fim de semana. Esse conflito acabou ganhando proporções cibernéticas. Isso porque grupos de hackers estão fazendo ataques tanto contra o governo de Israel como também as estruturas da Palestina.

O conflito começou no dia sete de outubro com a invasão surpresa do Hamas ao território de Israel e está acontecendo até agora. Os terroristas dizem que capturaram mais de 100 reféns, enquanto isso, o estado judeu está lançando mísseis contra o território vizinho.

E nessa guerra que já fez centenas de mortes dos dois lados em poucos dias, um especialista em cibersegurança fez o monitoramento e uma linha do tempo para mostrar as ações cibernéticas de vários hackers.

Ataques de hackers

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Segundo ele, até o momento foi possível identificar a ação de grupos como o ThreatSec, que ninguém sabe de onde é afiliado; do Anonymous Sudan, aliado da Rússia; Killnet, também da Rússia; e Cyber Av3ngers, aliado do Irã.

O primeiro ataque hacker que o especialista, chamado de Julian B., monitorou foi feito pelo Anonymous Sudan. Os alvos do ataque dessa célula do grupo de hackers mais famoso do mundo foram os sistemas de alerta de emergência de Israel e o Jerusalem Post.

Já os Cyber Av3ngers atacaram duas empresas que cuidam da rede elétrica de Israel, enquanto o Killnet fez uma tentativa de invasão aos sites do governo de Israel. O Ghosts of Palestine fez o convite aos hackers para atacarem as infraestruturas privadas do governo judeu e dos Estados Unidos.

Do outro lado dessa guerra cibernética estavam grupos como o ThreatSec, que diz ter comprometido uma estrutura de internet na Faixa de Gaza, e os hackativistas indianos que afirmam ter atacado sites palestinos.

De acordo com o site Security Week, grande parte dos ataques de hackers foi feito pelo método DDoS. Essa sigla significa “Distributed Denial of Service”, traduzido como “Negação Distribuída de Serviço”, e age interrompendo a operação de um site ou serviço inundando a página com acessos.

Agindo

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O envolvimento de hackers em conflitos não é uma coisa nova. Por exemplo, ano passado, um grupo de hackers norte-coreanos invadiu as redes de computadores de um desenvolvedor de mísseis russo durante, pelo menos, cinco meses. Isso foi descoberto através de evidências técnicas e análises de pesquisadores de segurança.

Para essa ação, os hackers instalaram os chamados backdoors nos sistemas da NPO Mashinostroyeniya, empresa que projeta mísseis localizada em Reutov, perto de Moscou. Esse backdoor é como se fosse uma porta aberta no sistema que dá ao invasor a possibilidade de driblar os métodos de segurança e ter acesso a dados pessoais, documentos, e outras informações, fazendo com que ele tenha controle total da rede.

Essa invasão serviu como prova de que, mesmo a Coreia do Norte sendo um país isolado, ela está disposta a atacar seus aliados para conseguir tecnologias que são consideradas como críticas.

A empresa que sofreu o ataque dos hackers é desenvolvedora de mísseis hipersônicos, armamentos balísticos de última geração e tecnologias para satélites. Todas essas áreas são de grande interesse para a Coreia do Norte.

Essa informação sobre o ataque foi divulgada nessa segunda-feira pela agência de notícias Reuters logo depois da viagem de Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, para Pyongyang para o 70º aniversário da Guerra da Coreia. Essa foi a primeira visita de um ministro da defesa da Rússia para a Coreia do Norte desde 1991, quando a União Soviética se desfez.

Fonte: Tecmundo, Olhar digital

Imagens: Tecmundo

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