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Hackers russos têm como alvo as pesquisas de vacina contra o COVID-19

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Estamos vivendo a pandemia do coronavírus há meses já. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando com a situação e tentam conter o surto. A propagação desse novo tipo de coronavírus, tanto pela Ásia, como em outros continentes, deixou o mundo todo em estado de alerta. Ela foi identificada no dia 31 de dezembro de 2019. E desde essa data, ela já matou várias pessoas e infectou centenas de outras.

Em síntese, os coronavírus são, na verdade, um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo. São conhecidos desde meados dos anos 1960. A maior parte das pessoas se infecta com os coronavírus comuns no decorrer da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas e moderadas, porém, de curta duração.

O novo tipo de coronavírus se espalhou pela Ásia e por todo o globo deixando as pessoas e autoridades em alerta. Desde a sua identificação, ele já fez várias vítimas e infectou inúmeras pessoas. E os números não param de crescer.

Em na urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia de coronavírus, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando em busca de uma vacina eficaz contra a COVID-19. Qualquer empresa farmacêutica lucraria muito se fosse a primeira a desenvolver uma vacina eficaz para o coronavírus.

Vacina

Por isso, espiões, provavelmente do governo russo, estão atacando as organizações que estão trabalhando para criar vacinas contra o coronavírus. Sendo elas nos EUA, Reino Unido e Canadá.

Segundo o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido, os hackers trabalham como “parte dos serviços de inteligência russos”.

Os detalhes sobre quais organizações estariam sendo atacadas não foram liberados. E também não foi divulgado se o roubo de dados aconteceu. Em suma, o que se sabe é que os dados das pesquisas não foram prejudicados.

Com essas repercussão, um porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou essas acusações.  “A Rússia não tem nada a ver com essas tentativas”, afirmou Dmitry Peskov.

Ataques

Quem alertou para os ataques de hacker foi um grupo internacional de serviço de segurança que têm  os três países que foram atacados. O NCSC do Reino Unido, o CSE do Canadá, o DHS, CISA e NSA dos Estados Unidos.

Segundo os especialistas, o mais plausível é que esse hackeamento tenha sido feito pelo governo russo. Mesmo que eles tenham negado. O grupo responsável é conhecido como “Cozy Bear” e teria deixado os grandes indícios de que estaria ligado ao Estado russo.

Mas é possível que outros países também estejam usando essa mesma técnica. Até porque, ser o primeiro país a lançar uma vacina eficaz contra o novo coronavírus pode mudar para sempre o sucesso geopolítico da nação.

De acordo com o informado pelas agências de inteligência, os hackers invadiram computadores que estavam mais vulneráveis usando malwares que são conhecidos como WellMess e WellMail. Eles os usaram para enviar e baixar informações dos computadores infectados.

Os ataques usados foram sofisticados, do tipo spear-phishing. Geralmente, ele é uma mensagem personalizada usando dados pessoais do alvo, para que a pessoa entregue as credenciais para acessar os sistemas corporativos.

Por exemplo, a pessoa poderia receber um email se passando pelo departamento de TI da empresa dizendo que a senha deveria ser alterada. E quando o alvo mudasse, a senha seus dados eram entregues para os hackers.

Cozy Bear

O grupo foi identificado em 2014. E de acordo com os especialistas, existe 95% de chance de ele ser um grupo de inteligência do governo russo. Além disso, eles já fizeram alguns ataques bem conhecidos.

Como por exemplo, a invasão do Comitê Nacional Democrata dos EUA (DNC) durante a eleição para presidente no país de 2016. Igualmente, fizeram ataques ao Partido Trabalhista da Noruega em 2017, no Ministério de Defesa e Relações Exteriores, e também no serviço nacional de segurança do país.

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