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Homem que teve órgão genital amputado pela companheira faz primeira visita na prisão após reatar e relata: “não pudemos nos beijar”

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Muito se fala que amor e dor andam juntos, e em alguns casos isso pode ser literal. Por exemplo, no caso da cozinheira Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, que amputou o pênis do seu companheiro. E mesmo que isso seja um ato extremo, o mais curioso é que o homem que teve o órgão genital amputado, Gilberto Nogueira , de 40 anos, foi visitar sua amada na Penitenciária de Mogi Guaçu (SP).

Esse foi o primeiro encontro do casal e aconteceu na semana passado no parlatório, ou seja, com um vidro blindado os separando. “Não pudemos tocar, muito menos nos beijar. Apenas nos falamos pelo telefone durante uma hora”, contou Gilberto.

Se o casal pudesse escolher como seria o encontro, ele iria ter sido feito no espaço da cadeia que é reservado para relações sexuais. Isso porque os dois tem união estável. Contudo, de acordo com a direção da casa penal, o casal só poderá ter uma visita íntima com uma autorização judicial. No entanto, a Justiça só deu a permissão para encontros no parlatório, sem contato reservado.

O homem teve seu órgão genital amputado pela mulher depois que ela descobriu uma relação extraconjulgal dele com a sobrinha de 15 anos. E mesmo que quem tenha pedido a visita íntima tenha sido Diane, ela foi vetada como uma forma de prevenir uma possível retaliação dele contra ela. Mesmo assim o casal irá recorrer à segunda instância para conquistar o direito de ter a visita íntima.

Caso do homem com o órgão genital amputado

O Globo

O pedido de visita íntima foi negado não por acaso. Em dezembro de 2023, Diane descobriu que Gilberto tinha transado com uma sobrinha de 15 anos na cama do casal bem no dia do aniversário de Diane. Então, como forma de vingança, ela planejou uma noite especial com lingerie nova, amarrou as mãos do marido por trás e apagou a luz.

Depois disso, a mulher pegou uma navalha de sobrancelha e cortou o pênis de Gilberto na base. Então, ela tirou uma foto do órgão cheio de sangue e mandou no grupo da família dele. Ao final, ela jogou o órgão no vaso sanitário e deu descarga. Quando estava na delegacia, Diane confessou o crime e disse ter feito isso para que não fosse possível fazer o reimplante.

Mesmo com o órgão genital amputado, o homem perdoou a mulher depois de trocarem cartas e pediu para reatar. Ele até comprou uma cinta peniana, por 150 reais, para usar na visita íntima, mas isso não foi possível por conta da decisão da Justiça. E  as colegas de cela alertaram Diane que Gilberto pode estar armando uma emboscada para ela.

Contudo, no primeiro encontro do casal, o homem com o órgão genital amputado jurou que ama a mulher e nunca teria coragem de encostar um dedo nela, seja por vingança ou qualquer outro motivo.

“A Daiane me conhece. Eu jamais faria algo nesse sentido. Primeiro porque não sou um homem violento. Depois, eu vi o local horrível em que ela se encontrou. A cadeia é o pior lugar do mundo. Jamais faria algo para depois ficar encarcerado”, assegurou Gilberto.

Enquanto a visita íntima não é liberada, o casal troca cartas de amor. Nelas, Diane pergunta quais são os verdadeiros interesses de Gilberto para querer encontrá-la na visita íntima. Como resposta, ele diz que só quer fazer amor com ela.

Fonte: O Globo 

Imagens: O Globo 

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