Todos os anos temos coisas que já ficamos esperando e o BBB é uma dessas. Nos meses em que a atração está sendo exibida é esperado que as redes sociais fiquem tomadas com os rostos dos participantes. Não é para menos, visto que o reality é um dos maiores do Brasil.
Por mais que o programa já esteja em sua 23ª edição, as pessoas ainda ficam intrigadas com quem estará dentro da casa mais vigiada do país e quais histórias cada participante pode oferecer. E claro, todo mundo ama uma polêmica envolvendo as pessoas que estão na casa.
Recentemente, o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) abriu um processo administrativo para averiguar uma acusação de abandono de emprego por parte de um participante do BBB 23, no caso, Cezar Black. De acordo com o órgão, o enfermeiro tem várias “faltas injustificadas” desde fevereiro, mês em que ele já estava no reality.
A notícia desse processo foi dada pelo Metrópoles e confirmada pelo Splash, da UOL. De acordo com o hospital, Cezar tirou férias em janeiro, mês que entrou no reality show. No mês seguinte, ele usou seu banco de horas e abonos para justificar os dias que não compareceu. No entanto, ele começou a ter faltas sem uma explicação prévia, o que resultou em descontos no seu salário.
Em março, o enfermeiro só teve faltas sem nenhuma justificativa oficial. Por isso que ele está sendo alvo de processo pela instituição. Conforme informações públicas no Portal da Transparência, o participante tirou uma licença em janeiro, entre os dias 01/01 e 03/01, e entre 04/01 e 09/01. Nessas datas o programa ainda não tinha começado, mas os participantes já estavam confinados.
Em fevereiro, o enfermeiro tirou licença entre 17/02 e 28/02. Nesses dois primeiros meses do ano não teve nenhum desconto fora do normal no salário do enfermeiro.
Com a repercussão do caso, o Hospital Universitário de Brasília emitiu uma nota sobre.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh) informa que o enfermeiro Cezar Black Bina Cruz estava de férias no mês de janeiro. Em fevereiro, tirou abonos e usou banco de horas, mas teve faltas injustificadas que geram o respectivo desconto na folha de pagamento.
Em março, passou a acumular somente faltas injustificadas e, em razão disso, foi aberto um processo para apurar abandono de emprego, que está em curso e segue os ritos processuais normativos, nos quais se incluirão o contraditório e a ampla defesa.
Cabe esclarecer que no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), utilizado pela administração pública federal, os descontos de faltas figuram somente um mês após a ocorrência e assim as faltas injustificadas de março vão constar na folha de pagamento de abril.
Os contracheques são disponibilizados sempre a partir do dia 10 do mês subsequente, ou seja, o contracheque de março estará disponível a partir de 10/04.
Mesmo que Cezar sofra com os descontos em seu salário, ele, assim como todos os outros participantes do BBB, recebem para estar no programa. E de acordo com Tiago Leifert, a ideia de chamar famosos para o programa veio depois da edição de 2019 que não teve uma audiência muito boa.
A ideia realmente deu certo. Contudo, para chamar famosos para participar do reality é preciso ter algo a mais do que apenas a visibilidade. É claro que os participantes do BBB recebem para estar dentro da casa mais vigiada do Brasil.
Entretanto, por mais que lá dentro todos tenham chances iguais de ganhar o prêmio, os cachês entre “pipocas” e “camarotes” são bem diferentes. De acordo com a coluna Fefito, os participantes anônimos têm um contrato de um salário mínimo por mês e 500 reais por semana.
Enquanto que os participantes celebridades recebem um valor único para ir para o BBB. Eles recebem 30 mil reais divididos em quatro parcelas. Uma de 15 mil reais é paga assim que eles assinam o contrato, depois são pagas outras três de cinco mil ao longo dos três meses do programa.
Imagens: Terra, UNB notícias, Macfor