Curiosidades

Isso que se sabe sobre a curiosa esfera de metal encontrada em praia no Japão

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Quando se vai à praia, o que as pessoas esperam é um momento relaxante, divertido e de lazer. No entanto, nem sempre é isso que se encontra nesses locais. Um exemplo disso foi essa esfera de metal que foi encontrada na praia da região da cidade de Hamamatsu, no Japão.

Claramente esse não é um objeto que se espera encontrar. Uma curiosa esfera de metal encontrada em praia no Japão não se encontra normalmente em uma praia. Justamente por isso que ele causou tanta curiosidade. Contudo, na quarta-feira dessa semana, as autoridades da cidade disseram, através de um comunicado, que os especialistas não conseguiram identificar a origem dessa esfera. O que se sabe até o momento são apenas algumas informações que o governo japonês divulgou.

De acordo com a mídia estatal do Japão, NHK, essa esfera tem 1,5 metro de diâmetro e é feita de metal que está nitidamente enferrujado. Eles também informaram que o objeto não é perigoso para a população.

Objeto na praia

Aventuras na história

Quando esse objeto foi encontrado, a pessoa ligou para a polícia porque pensou que era uma mina explosiva na areia da praia de Enshuhama. Entretanto, o esquadrão antibomba confirmou depois, através de aparelhos de Raio-x, que a esfera era oca, ou seja, não tinha nenhum tipo de material explosivo dentro dela.

Uma das hipóteses sobre o que esse objeto encontrado na praia pode ser é a de que ele seja uma boia de amarração que é vista nos navios cargueiros.

Mistério

Segundo Masaki Matsukawa, chefe da Divisão de Desenvolvimento Costeiro do Escritório de Engenharia Civil da Prefeitura de Shizuoka Hamamatsu, em uma entrevista para a NHK: “Não fomos capazes de determinar o que é, mas foi confirmado que é seguro, então vamos descartá-lo da mesma forma que destroços normais”.

E de acordo com o The Guardian, o Japão também descartou as possibilidades de que essa esfera encontrada na praia fosse parte de algum plano de espionagem da Coreia do Norte ou então da China.

Fora do comum

G1

Assim como essa esfera de metal encontrada no Japão, objetos estranhos também já foram encontrados em praias aqui do nosso país, como por exemplo, na praia de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. O casal Letícia Santiago e Devanir Souza encontrou um esqueleto enquanto caminhavam pela praia.

O casal gravou um vídeo do estranho esqueleto que eles encontraram na praia. Nele, Letícia conta como a ossada foi encontrada. De acordo com ela, ela tropeçou no esqueleto que estava com as “três pontinhas dos dedos para cima”. Quando eles olharam para o objeto e suspeitaram que poderia ser uma mão humana, eles jogaram água para tirar os resíduos. Assim, eles perceberam que não era uma ossada humana.

“É muito grande. Pensa em um ‘trem duro da bexiga’. Que bicho que é a gente não sabe, e se é um alienígena, pior ainda!”, brincou Letícia mostrando e falando as características do esqueleto.

Claro que por não ser uma coisa corriqueira, o esqueleto chamou atenção. Então, um biólogo marinho foi explicar o que o objeto realmente era. De acordo com ele, o esqueleto é de um cetáceo, ou seja, mamíferos aquáticos como baleias, botos e golfinhos.

De acordo com o biólogo marinho Eric Comin, vendo as imagens feitas pelo casal, ele disse que o esqueleto é de um cetáceo que morreu no mar. Ele explica que, com o tempo, a ossada foi parar na faixa de areia da praia. E a respeito da idade do esqueleto, o biólogo disse que, vendo o estado de decomposição e por estar apenas os ossos, ele acredita que o animal tenha morrido há cerca de um ano e meio.

Contudo, Comin explicou que para que a espécie seja determinada é preciso uma análise mais detalhada. Dessa forma se saberá se era uma baleia, golfinho, orca ou boto. Mas pelo tamanho do esqueleto, o biólogo disse que ele pode ser de um golfinho, isso também levando em consideração a região onde a ossada foi encontrada.

Pode não ser uma coisa comum, mas Comin explica que quando as pessoas encontrarem ossadas de animais marinhos na faixa de areia da praia o que elas devem fazer é ligar para os órgãos ambientais da região.

“Acionar também a Polícia Ambiental, pois eles têm o contato de profissionais que retiram esse material das praias, como por exemplo, em Santos, que tem o Aquário Municipal, o Instituto Gremar e o Museu da Pesca. A Polícia Ambiental vai direcionar o material para pesquisadores e profissionais que cuidam desta área”, explicou ele.

Fonte: Aventuras na história,G1

Imagens: Aventuras na história,G1, Twitter

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