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JBL lança vitrola e vários eletrônicos hi-fi prometendo uma ”experiência auditiva incomparável”

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Hoje podemos ouvir música praticamente de qualquer lugar. Os dispositivos que temos atualmente são bastante diferentes dos vistos no passado. No entanto, existe uma crescente de pessoas que está voltando para equipamentos antigos e formas de ouvir música como eram ouvidas nos tempos antigos. Por exemplo, pessoas estão comprando vitrola e disco de vinil.

Contudo, estamos no século XXI e sabemos que a tecnologia pode nos proporcionar experiências únicas. Então, por que não unir a magia e estética dos clássicos com toda a tecnologia disponível hoje em dia? Parece que foi exatamente isso que a JBL fez. A empresa, com sua Classic Series, lançou uma vitrola e vários eletrônicos hi-fi e prometeram uma ”experiência auditiva incomparável”.

Essa vitrola JBL TT350 toca vinis de 33 1/3 rpm como 45 rpm. O prato, onde o vinil é colocado, é feito de alumínio fundido e o restante do aparelho é folheado a madeira de nogueira natural, além de ter os pés ajustáveis para diminuir a vibração em superfícies irregulares.

Lançamentos

Tecmundo

O braço da vitrola tem um cartucho magnético móvel Audio Technica. Claro que um equipamento tão bem feito não seria barato. Essa vitrola foi lançada por mil dólares, equivalente a 5,5 mil reais.

O toca-discos não foi o único lançamento da marca. Além dele, também foram lançados o tocador de CDs CD350, o amplificador SA550 e o media streamer, que se conecta a plataformas como Spotify através de Wi-Fi ou por cabo, MP350.

Desses lançamentos, o mais barato é o CD player, que custa 700 dólares, ou 3,8 mil reais. O preço de streamer será de 800 dólares, 4,3 mil reais, e o amplificador será vendido a dois mil dólares, o que é cerca de 11 mil reais.

Todos esses lançamentos têm uma coisa em comum: o visual retrô. Tanto é que essa Classic Series foi inspirada no amplificador JBL SA600 da década de 1960. A JBL fez seu anúncio durante a CES 2023, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Segundo a empresa, eles estarão disponíveis no segundo trimestre. Contudo, ainda não se sabe quando ou se esses produtos chegarão ao Brasil.

Vinil

Don barber beer

O lançamento dessa vitrola pela JBL traz de volta também a procura das pessoas pelos discos de vinil. E mesmo que a maioria das pessoas saiba como é o visual desse disco, que nasceu na década de 1940, nem todos sabem como ele funciona.

Primeiro, para que um disco de vinil seja produzido é preciso várias etapas. A primeira delas é a gravação da música feita em estúdio ser armazenada analogicamente em fita, ou digitalmente em um HD. Depois disso, na fábrica de vinis, uma máquina grava esse conteúdo em um disco de alumínio polido, revestido com uma resina chamada laca. Essa “gravação” faz ranhuras nesse material.

Essas ranhuras, na realidade, são ondas sonoras impressas. A priori, pode parecer estranho que uma música toda caiba em uma única onda. Contudo, a impressão de duas ondas separadas que se complementam é mais comum. Elas são chamadas de estéreo. Como as ranhuras vistas no vinil são em V, cada onda é impressa de um lado.

Depois disso, o disco de alumínio é banhado com prata e níquel para formar uma camada metálica que fica separada do disco original. Essa camada se chama máster metálico. Ela funciona como um molde para produzir os discos de vinil em escala industrial.

Para isso, ele é colocado em máquinas que aplica uma força de 100 toneladas sobre discos de PVC derretido, gravando os vinis. Isso leva menos de 30 segundos para ser feito.

Com o vinil em mãos, é necessário um toca discos, também chamado de vitrola, para reproduzi-lo. Ela tem uma base com um prato circular e um pino no centro para segurar o vinil. Essa base gira através de uma correia propulsora e um motor elétrico que faz o disco rodar em sentido horário.

A agulha que se coloca em cima do vinil é feita de um material bem resistente, podendo ser safira ou diamante, por exemplo. Ela tem o formato de um cone e é ela que “lê” as ranhuras no vinil.

Conforme o vinil vai girando, a ponta da agulha vai percorrendo essas ranhuras gravadas nele e vibrando de acordo com o relevo microscópico. Com isso, as vibrações feitas pela agulha vão até a cápsula fonocaptora, na ponta do braço que a segura.

Nesse local existe um imã e um bobina. Assim, quando as vibrações fazem o ímã se mover, elas interferem no campo magnético gerado por ele, transformando a energia mecânica em sinais elétricos, que passam pela bobina e viajam pelos fios ao longo do braço.

Por fim, quando a música vai sair no alto-falante o processo é o contrário. Ou seja, o sinal elétrico passa pela bobina em corrente alternada, gerando um campo magnético que é atraído e repelido pelo ímã muitas vezes por segundo. Como resultado, o movimento faz com que o diafragma, uma estrutura côncava de plástico ou papel, vibre. Por sua vez, ele faz vibrar o ar e cria as ondas de som. Assim o vinil funciona.

Fonte: O hoje, Superinteressante

Imagens: Tecmundo, Don barber beer

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