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Mais chaves PIX do que brasileiros. Cadastros são dobro da população

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Em 2020, o Banco Central criou o PIX. Ele é um sistema de pagamento instantâneo que serve como uma alternativa para o envio e recebimento de dinheiro de uma maneira mais rápida. Hoje em dia, o PIX é o segundo meio de pagamento preferido dos brasileiros.

A popularidade do PIX cresceu tanto que o número de chaves PIX cadastradas já é o dobro da população do nosso país. De acordo com dados do Banco Central do Brasil (BC), até julho desse no foram registradas 478 milhões de chaves, o que é duas vezes mais que os 214,9 milhões de brasileiros.

Dessas chaves, 95% delas são de pessoas físicas. Segundo o BC, a quantidade de operações via PIX já é maior do que outras formas de pagamento, como por exemplo, cartão pré-pago, transferência intrabancária e débito direto.

Chave PIX

Valor econômico

Desde que essa ferramenta de pagamento instantâneo e gratuito começou a ser usada, ela facilitou a vida dos brasileiros, e o número de usuários cadastrados triplicou. Ele passou de 41 mil para 131 mil.

Dentre as possibilidades da chave PIX, o tipo preferido dos usuários é a aleatória. Nela, uma combinação de números e letras é fornecida para a realização da transação. Atualmente, são mais de 190 milhões de chaves aleatórias, o que representa 39,8% do total. Depois vem as feitas através do CPF, representando 22,7%, seguidas do número de celular (21%) e endereço de e-mail (14,7%).

Os números movidos pelo PIX impressionam. Apenas em julho desse ano, o sistema movimentou 933 bilhões de reais em mais de dois trilhões de transações feitas.

Por ser bastante utilizada pelos brasileiros, essa forma de pagamento está se reinventando e se adequando ao que os usuários dela precisam e desejam. Em novembro do ano passado, o PIX Saque e o PIX Troco foram lançados, mas a adesão a essas novas funcionalidades ainda é baixa quando comparada com o total de transações. Mesmo assim, elas também estão crescendo. Para se ter uma noção, em julho, elas somaram 270 mil transações.

Através dessas funcionalidades, as pessoas podem fazer saques em estabelecimentos comerciais e não apenas em caixas eletrônicos. Contudo, a oferta desses produtos é opcional e depende de adaptação dos sistemas das lojas.

Funcionalidade

Meu banco

O Banco Central criou essas novas funcionalidades para o PIX. Mas além dele, os bancos e fintechs também criaram sua própria funcionalidade para o PIX e começaram a oferecer o serviço de PIX parcelado.

Ele funciona como um tipo de oferta de crédito. Quando uma pessoa aceita o PIX parcelado em um banco, na realidade, ela está pedindo ao banco um adiantamento no valor que será transferido para que ela consiga fazer o pagamento a alguém ou a uma empresa. Com isso, o recebedor tem o dinheiro na hora, mas para o pagante do valor será reembolsado em parcelas com juros.

Algumas das instituições que já estão oferecendo essa forma de PIX parcelado são o banco Santander e as fintechs Mercado Pago, Digio e Picpay. Além delas, Boletoflex e Superdigital são outras empresas que também oferecem essa modalidade. As taxas cobradas para essa modalidade variam de 2 a 3,99%.

Essa modalidade de PIX pode parecer vantajosa olhando pela primeira vez. Contudo, o problema de optar por ela é o mesmo de sempre: a grande possibilidade de se endividar.

Embora as taxas de juros sejam relativamente baixas, o PIX parcelado não é muito diferente de outras formas de criar um rombo no orçamento, como por exemplo, empréstimos com juros, pagamento parcial de uma fatura do cartão de crédito ou cheques pré-datados.

Claro que se a pessoa precisar pagar com o PIX parcelado, mas está contando com um dinheiro para receber em curto prazo e que seja o bastante para cobrir o gasto com o PIX, então está tudo bem. O problema é quando os ganhos não chegam a tempo ou então não são o suficiente para pagar as parcelas.

Para que isso seja evitado, o importante é usar a velha dica, porém eficiente, de sempre tomar cuidado para não pegar valores maiores do que se ganha normalmente. Além disso, também é bom anotar os gastos feitos, tanto a vista como a prazo, e os somar com frequência para ter uma noção do valor total a ser pago no fim do mês.

Fonte: G1

Imagens: Valor econômico, Meu banco

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