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Mito ou verdade? Conheça o gigante de duas cabeças

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Em uma loja de antiguidades em Baltimore, Estados Unidos, estão expostos os restos de um suposto gigante de duas cabeças. Com 3,66 metros, teorias alegam que a criatura tem origem patagônica. Trata-se de uma verdadeira lenda, cujas origens remontam ao período de 1.500. Seria verdade ou mito?

Dizem que o gigante teria sido capturado em 1673 por marinheiros espanhóis em algum lugar da Patagônia. Ao ser mantido em cativeiro no porão de um navio, ele tentara escapar. Contudo, foi ferido por uma lança no peito e não sobreviveu.

Não há informações oficiais sobre o local da aventura e nem quem capturou o dito gigante de duas cabeças. No século XIX, os restos da criatura foram exibidos como um fenômenos circense e, posteriormente, em 1959, foram adquiridos por Thomas Howard.

Fernão de Magalhães

Para entender o início da história, temos que voltar séculos atrás. No dia 20 de setembro de 1519, os cinco navios – Trinidad, Victoria, San António, Concepción e Santiago saíram de Sanlúcar de Barrameda, na foz do Guadalquivir. Começava uma das viagens marítimas mais conhecidas. A soma dos tripulantes era de 265 homens.

O navegador português Fernão de Magalhães chegou à costa patagônica entre 1510 e 1520, com o objetivo de encontrar uma passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Ademais, essa viagem não só serviu para encontrar o famoso estreito, mas para colocar essa parte do mundo como um dos epicentros da vida “gigantesca”.

“Vimos perto da praia (em Tierra del Fuego) um homem que era tão grande que a nossa cabeça mal alcançava sua cintura.”, relatou um dos fiéis marinheiros de Magalhães, em diário de bordo. As criaturas passaram a ser chamadas de “Patagones”. Daí deriva o nome “Patagônia”.

A Patagônia foi marcada por essas lendas e há uma história em especial que prova a sua fama: Kap Dwa, o gigante de duas cabeças.

Teorias

Existem duas grandes teorias sobre o gigante de duas cabeças, comumente chamado por Kap-Dwan. Uma delas é a de que a criatura foi encontrada por marinheiros espanhóis mais de um século após a visita de Magalhães, por volta de 1670, em uma praia do sul. Foi capturado, levado para um navio e amarrado a um mastro. O monstro gigantesco foi capaz de escapar das cordas e começou a lutar por sua liberdade, mas acabou sendo morto devido a uma lança que perfurou o seu peito.

Ele, de acordo com a história, foi mumificado para chegar às costas da Grã-Bretanha. Já no século XIX, chegou aos Estados Unidos e seguiu seu rumo como uma raridade circense.

A segunda versão afirma que o gigante de duas cabeças foi encontrado em Paraguai, onde os nativos mumificaram-no e adoraram-no como uma divindade. O capitão da escuna britânica Olive Branch, entretanto, ficou sabendo da história e confiscou o corpo rumo ao Reino Unido. Em 1914, os restos da criatura foram expostos em diversas feiras de espetáculos durante 45 anos. Lord Thomas Howard comprou-os em 1959.

Exposição

Pode não ser coincidência que o suposto gigante tenha “aparecido” durante o século XIX. Foi nessa época que animais e seres com deformações genéticas, vivos ou embalsamados, proliferaram na região. Dentre eles: supostos gigantes, pessoas com duas cabeças ou outras anomalias.

A dúvida ainda permanece. Afinal, o que você acha: é mito ou verdade?

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