Morte é confundida com sono e cliente passa mais de 1h sem vida no chão de bar

Das certezas da vida, a morte é uma delas. No entanto, a maioria das pessoas não quer acreditar que ela possa vir muito cedo na vida de alguém, ou então prefere nem pensar que ela virá em algum momento. Mas a dura realidade é que ela chega para todos e, às vezes, pode chegar em um momento que ninguém estava esperando e causar uma confusão.

Tem-se como exemplo a morte de um cliente em um bar que foi confundida com sono. O caso aconteceu em Itaquiraí (MS), região sul do estado, na última terça-feira. Segundo a Polícia Civil, Luciano da Silva, de 45 anos, chegou ao estabelecimento já embriagado e depois de alguns minutos caiu da cadeira e ficou no chão por mais de uma hora.

Os clientes do bar acharam que o homem estava dormindo, mas quando a proprietária foi fechar o estabelecimento, ela descobriu que, na realidade, o homem estava morto.

Morte

Desvendando sonhos

De acordo com o registro policial, Luciano chegou ao bar por volta das 21h já embriagado e sentou em uma cadeira de plástico. Depois de alguns minutos, o homem caiu da cadeira e ficou deitado no chão por mais de uma hora. Ainda segundo o registro, os clientes e funcionários acreditaram que Luciano estava dormindo.

Entretanto, quando a dona do bar estava recolhendo as mesas e cadeiras para fechar o estabelecimento, ela se aproximou de Luciano e percebeu que ele estava completamente imóvel e tinha sangramento em seu nariz.

Foi então que ela chamou a Polícia Militar e uma ambulância. Os profissionais constataram a morte de Luciano assim que chegaram ao bar. Segundo a polícia, no local não foram verificados sinais de morte violenta.

Além dos profissionais, uma empresa funerária foi chamada, e também a perícia. O corpo de Luciano foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal de Naviraí para que se investigue qual foi a causa de sua morte. Por conta disso o caso foi registrado como morte a esclarecer em Itaquiraí.

Dado como morto

Wikipedia

No caso de Luciano, as pessoas ao seu redor não acreditaram que o homem tinha morrido, mas sim que estava dormindo. Contudo, o contrário também já aconteceu e mais de uma vez. Ou seja, a morte das pessoas ser dada como certa, mas na realidade elas ainda estão vivas.

Em alguns casos, as pessoas foram declaradas mortas de maneira errada quando eram tidas como perdidas ou ficavam gravemente feridas. E o mais curioso é pensar que a tecnologia fez com que ficasse mais fácil uma notícia falsa sobre a morte de alguém se espalhar e ser tomada como verdade.

Ao longo dos anos, várias pessoas foram dadas como mortas sem estarem de fato, como por exemplo, Henry Elionsky. Ele era um campeão de natação de longa distância e também um performer em águas abertas. Um dos truques mais famosos feitos por ele era se enrolar em uma lona e ficar flutuando na água.

Henry Elionsky foi declarado morto em 13 de outubro de 1918, por causa de uma pandemia de gripe. Muitos acreditaram em sua morte, contudo, ele reapareceu na década de 1920 e até nadou 160 quilômetros de Battery Park para Sandy Hook, em New Jersey. Mas vários livros ainda citam a morte dele em 1918.

Outro caso aconteceu com uma celebridade brasileira. Alexandre Frota foi dado como morto em um acidente na rodovia Fernão Dias, quando estava a caminho de um jantar com seus familiares. Porém, uns dias depois, essa notícia foi desmentida e Alexandre Frota falou que estava vivo e até tirou uma foto com a data para provar que era verdade.

Além de Frota, algumas celebridades brasileiras já foram alvo de notícias falsas que disseram que estavam mortas quando, na realidade, estavam bem vivas. Amin Khader teve sua morte noticiada quando o boato foi publicado no blog do promoter David Brasil. Emissoras de televisão e sites também divulgaram essa informação. Mas a notícia logo foi desmentida quando o apresentador foi, no dia seguinte após sua suposta morte ser noticiada, trabalhar normalmente na Rede Record.

Fonte: G1

Imagens: Desvendando sonhos, Wikipedia