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Mulher pede que companhias aéreas deem lugar extra para pessoas com excesso de peso

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Viajar de avião pode ser o sonho de muita gente e ser uma coisa corriqueira para outros. No entanto, até mesmo quem viaja com frequência pode ter algumas dificuldades e pensar em mudanças para que elas sejam amenizadas. Exemplo disso é essa influenciadora de viagens que se posicionou contra as companhias aéreas com relação ao seu cuidado com pessoas que têm excesso de peso assim como ela e seu parceiro.

A influenciadora é Jaelynn Chaney, e ela começo uma petição no Change.org para que a Administração Federal de Aviação (FAA) implemente mudanças nas agências de voos comerciais para que as pessoas com excesso de peso sejam melhor acomodadas.

Ela foi em seu Twitter falar sobre o assunto e escreveu: “Merecemos viajar sem medo de discriminação, humilhação ou pagar por um assento extra”.

Passageiros com excesso de peso

Yahoo

Na petição feita por ela, um ponto que foi enfatizado foi a necessidade de os aviões serem confortáveis e acessíveis para todos, independente do tamanho deles. Além disso, Chaney compartilhou experiências que ela já viveu sendo alvo de comentários negativos, olhares de reprovação e até pessoas se recusando a sentar do lado dela e do seu noivo.

Outra humilhação que ela sofreu por conta do seu excesso de peso foi ter que sentar em “um único assento com apoios de braços imóveis”. Isso acabou lhe causando dor e contusões.

Conforme a influencer argumenta, obrigar as pessoas com excesso de peso a se adaptarem a um assento único pode acabar causando dor nessas pessoas e fazer com que elas se tornem alvos de maus tratos e fiquem mais vulneráveis com relação aos outros passageiros.

Além disso, Chaney também ressaltou a falta de políticas uniformes entre as companhias aéreas quando o assunto é o tamanho do passageiro. Na visão dela, isso é inaceitável e precisa ser mudado. “Os viajantes plus size não estão pedindo tratamento especial, apenas estamos pedindo tratamento igual”, escreveu ela em seu Twitter.

Discriminação

G1

A discriminação que Chaney pontua em sua petição é uma realidade e aconteceu na época da Copa do Mundo do Catar com uma modelo brasileira. No caso, ela foi barrada de entrar em seu voo por ser “gorda demais”.

Isso fez com que ela e sua família não pudessem viajar na Qatar Airways, no Líbano. Na época, a modelo divulgou o acontecido em suas redes sociais dizendo ter sido mau tratada e que lhe foi negado o direito de comprar um assento novo para que ela conseguisse chegar ao seu destino final.

De acordo com as informações dadas por ela, a funcionária da companhia aérea negou o seu embarque mesmo com suas malas já despachadas. Ao todo, Juliana tinha reservado quatro lugares na classe executiva, cada um deles no valor de mil dólares.

Na ida, ela foi pela Air France e seu peso não foi um problema. Por isso a proibição pela Qatar Airways não fazia sentido nenhum. Justamente por isso que Juliana não teve dúvida nenhuma que tinha sido barrada por causa de gordofobia. A modelo ficou decepcionada com sua primeira experiência no Líbano.

Os planos de Juliana era fazer um conexão em Doha e depois chegar em São Paulo. Contudo, ela não pode concluir seus plano sendo, como ela mesmo disse, vítima de preconceito por conta do seu peso.

A Qatar Always respondeu se justificando e dizendo que não houve gordofobia no Catar, nem por parte da companhia.

Em seu comunicado, eles disseram que a exigência de comprar uma passagem adicional ia “de acordo com as práticas da indústria e de forma semelhante à maioria das companhias aéreas”, mas que “trata todos os passageiros com respeito e dignidade”.

Fonte: Msktv, G1

Imagens: Yahoo, G1

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