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NASA encontra novo planeta que pode ser habitável

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É sabido que o nosso sistema solar é composto por vários corpos, como planetas, o sol, cometas, meteoritos, exoplanetas, entre outras coisas. Até o momento, o único planeta que se sabe que tem vida e é habitável é a Terra. No entanto, existem estudos a respeito dos exoplanetas e outros sistemas solares que alguns já afirmam que podem ser um lugar para abrigar seres humanos, animais e plantas.

Um exemplo disso é esse novo planeta que foi descoberto através do satélite Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da NASA. Segundo se descobriu, esse planeta pode ser habitável. Essa descoberta foi apresentada na 241ª reunião da Associação Astronômica Americana, em Seattle, na última terça-feira.

O planeta foi chamado de “TOI 700 e”, e está localizado em uma “zona habitável”. Trata-se de uma região do seu sistema planetário onde é possível que ele tenha água líquida na sua superfície, o que é um dos requisitos para que haja vida.

Esse planeta é um dos poucos corpos celestes que têm o tamanho da Terra e foram descobertos na zona habitável de uma estrela até o momento. E o sistema onde ele está é formado por mais outros três planetas, o TOI 700 b, c, d. Desses quatro, somente dois têm condições para serem habitáveis.

Planeta

Big think

O “TOI 700 e” está no sistema planetário TOI 700 e está a uma distância de 100 anos-luz na constelação Dorado. Além disso, esse corpo celeste tem 95% do tamanho do nosso planeta, provavelmente é rochoso e faz sua órbita completa a cada 28  dias.

“Este é um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos”, disse Emily Gilbert, membro do laboratório Jet Propulsion da NASA.

Segundo Paul Hertz, diretor da divisão de astrofísica na sede da NASA, o instrumento que foi usado pare encontrar esses planetas, o satélite TESS, foi feito e lançado justamente com o objetivo de encontrar outros corpos celestes que tivessem o mesmo tamanho da Terra e que orbitassem suas estrelas próximas.

Como são descobertos

Terra

Muito se fala sobre a descoberta de novos planetas e possíveis lugares que sejam habitáveis além da Terra. No entanto, como será que esse corpos celestes são descobertos?

Os astrônomos precisam primeiro conseguir identificar uma estrela que tenha indícios de que exista um ou mais corpos celestes. Para encontrá-las eles usam imagens de telescópios. E quando uma variação na posição ou na luminosidade da estrela é observada, isso pode ser interpretado como sinal de que existe um astro girando ao redor dela.

Para descobrir um planeta parecido com o nosso, os astrônomos podem procurar uma estrela que se pareça com o sol. Eles fazem isso usando equipamentos que captam a luz da estrela e conseguem identificar os elementos químicos que a formam. Feito isso, se as características da estrela encontrada forem parecidas com as vistas no sol, é possível que um astro parecido com a Terra esteja ao seu redor.

Agora, a técnica que é mais usada para descobrir novos planetas é medindo a velocidade radial da estrela. Essa técnica é conhecida como efeito Doppler e  analisa a velocidade em que cada estrela se move para perto ou para longe da Terra, além de também analisar a gravidade do planeta que a puxa para frente e para trás. Então, o telescópio captura a luz da estrela. Essa luz depois passa em um espectrógrafo, que é um instrumento que mostra a posição das linhas que formam a luz da estrela.

Vendo como essas linhas se deslocam, consegue-se descobrir se determinada estrela está sendo balançada por um ou mais planetas. Essa balanço também pode mostrar a massa e a distância dos planetas para sua estrela.

Essa não é a única forma de descobrir novos planetas. Também é possível detectar a presença de um planeta quando ele passa na frente da estrela. Isso porque quando isso é feito, os astrônomos conseguem medir a diminuição no brilho da estrela.

Através dessa diminuição, eles são capazes de ter informações a respeito do trânsito do planeta, além de sua massa e tamanho, e seu período orbital, que nada mais é do que o tempo que ele leva para dar uma volta em torno da estrela.

Fonte: G1, Recreio

Imagens: Big think, Terra

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