Curiosidades

Sistema planetário perto de nós pode ter uma super-Terra habitável

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Em suma, o nosso sistema solar é composto por diversos corpos. Planetas, o Sol, cometas, meteoritos, exoplanetas e diversas coisas estão presentes em nossa galáxia. O sol é a nossa estrela, a principal do nosso sistema e por esse motivo, os planetas giram em torno do mesmo.

Nesse interim, só conhecem vida aqui na Terra, pois os demais planetas que compõem o Sistema Solar não oferecem condições de vida. No entanto, existem estudos a respeito dos exoplanetas e outros sistemas solares que alguns já afirmam que podem ser um lugar para abrigar seres humanos, animais e plantas.

Em suma, alguns cientistas dedicam suas vidas em busca desses resultados. Tanto que foi descoberto uma estrela a apenas 35 anos-luz de distância de nós. E ela hospeda vários exoplanetas rochosos, além de ter uma boa chance de ser habitável.

Sistema

Ao redor da anã vermelha L 98-59 orbitam, pelo menos, quatro planetas. E todo esse sistema parece ser bem fascinante. De acordo com as observações feitas, elas confirmam o que pesquisas anteriores tinham sugerido: a existência de um mundo terrestre com metade da massa de Vênus.

Ademais, essas novas observações vão além. Elas também revelaram novos mundos nesse mesmo sistema. Incluindo um planeta oceano, e o que parece ser uma explosão da super-Terra nomeio da zona habitável da estrela.

Essas descobertas são um marco muito grande, não apenas na busca por outros mundos potencialmente habitáveis. Mas também na busca por exoplanetas rochosos como a Terra, Marte e Vênus.

Por mais que potencialmente existam muito mais exoplanetas na Via Láctea do que estrelas, os astrônomos só encontraram e identificaram alguns deles de maneira conclusiva.

Isso acontece porque eles são bem menores, mais escuros e mais difíceis de serem vistos. E os métodos que os pesquisadores usam funcionam melhor em exoplanetas mais massivos e que estão relativamente perto de suas estrelas.

Análises

O sistema L 98-59 foi descoberto em 2019 com três planetas orbitando a estrela. Ele foi descoberto através do telescópio espacial caça exoplaneta TESS. Ele pode dar algumas informações a respeito dos próprios exoplanetas, como por exemplo, uma estimativa aproximada do tamanho com base na quantidade de luz das estrelas diminui.

“Se queremos saber do que é feito um planeta, o mínimo de que precisamos é a sua massa e o seu raio”, explicou o astrónomo Olivier Demangeon, da Universidade do Porto, em Portugal.

Então, uma equipe de de astrônomos liderados por Demangeon usou o Very Large Telescope do European Southern Observatory para fazer medições da velocidade radial de L 98-59.

Feito isso, eles confirmaram que o exoplaneta mais interno, o chamado L 98-59 b, tinha aproximadamente metade da massa de Vênus e provavelmente era rochoso. E o segundo exoplaneta mais interno, tinha 1,4 vezes o tamanho da Terra e, provavelmente, também era rochoso.

Possibilidade

Já o terceiro exoplaneta, tem aproximadamente 1,5 vezes o tamanho e o dobro de massa do nosso planeta. Os pesquisadores descobriram que esse exoplaneta tem um perfil de densidade que sugere um alto teor de água. Até 30% da massa desse exoplaneta poderia ser água. Isso faria com que o mundo fosse oceânico.

“Temos indícios da presença de um planeta terrestre na zona habitável deste sistema”, disse Demangeon.

“Este sistema anuncia o que está por vir. Nós, como sociedade, temos perseguido planetas terrestres desde o nascimento da astronomia e agora estamos finalmente nos aproximando cada vez mais da detecção de um planeta terrestre na zona habitável de sua estrela, da qual poderíamos estudar a atmosfera”, concluiu.

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