Curiosidades

NASA planeja colocar reator nuclear na lua em 10 anos

0

Em suma, o universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas. Do mesmo modo que a de pessoas, que são intrigadas para saber o que tem nesse universo além de nós. Em suma, o espaço é algo impactante.

lua é um dos corpos celestes mais pesquisados. Ela tem uma função importante para Terra. Ela influencia marés, movimenta os oceanos e é responsável pela vida nos mares. E mais, também faz com que a Terra mantenha seu eixo, sem titubear.

Esse nosso vizinho cósmico é o único corpo do sistema solar em que os humanos já pisaram. Ela está a uma distância sedutoramente “perto” do nosso planeta e cosmicamente longe. E mesmo depois de décadas da época da corrida espacial ainda é bem caro e difícil chegar até o nosso satélite natural.

Lua

Mesmo assim, os esforços para pesquisar mais sobre ela ou até mesmo colonizá-la não param. Por exemplo, a NASA quer voltar os astronautas para lá em 2024 como parte do programa Artemis. O objetivo é estabelecer uma presença humana de longo prazo na lua para que os humanos vivam e trabalhem lá. Contudo, os astronautas irão precisar de energia, muita energia. E claro, não existe rede elétrica na lua.

Mesmo que existam várias soluções criativas para ajudar a resolver esse problema, durante anos a NASA viu a fusão nuclear como a opção de energia mais prática para a  futuras colônias de astronautas. Agora, a agência realmente está dando o próximo passo para fazer um reator nuclear na lua uma realidade.

“A energia abundante será a chave para a exploração espacial futura”, disse Jim Reuter, administrador associado da Diretoria de Missão de Tecnologia Espacial da NASA (STMD).

Energia

Depois de anos investigando as possibilidade de fissão nuclear em seu antigo projeto Kilopower, a NASA agora está liderando uma nova pesquisa de energia de superfície de fissão. Ela está trabalhando em conjunto com o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE).

Elas estão fazendo um apelo para que os parceiros da indústria americana apresentem conceitos de projeto para sistemas de energia de fissão nuclear que possam operar na superfície da lua. E que estejam prontos para serem lançados dentro de uma década.

Segundo a NASA, um sistema de fissão pequeno e leve, que conseguiria operar em uma sonda lunar ou rover, poderia dar até 10 quilowatts de energia elétrica. Isso seria o bastante para satisfazer as demandas de eletricidade de várias casas comuns.

De acordo com a NASA e o DOE, os futuros sistemas de fissão irão precisar, em última instância, produzir pelo menos 40 quilowatts de energia. Isso, segundo a NASA, poderia abastecer aproximadamente 30 residências por até 10 anos.

Reator

Nesses níveis, deve haver energia suficiente não somente para fazer possível uma presença na lua, mas  também permitir a exploração e até mesmo a colonização de Marte.

Para ficar mais perto dessa realidade, a NASA e o DOE irão selecionar as propostas de design que forem mais promissoras e irão ajudar a desenvolver esses conceito durante 12 meses.

Depois da avaliação desses projetos, o que os pesquisadores aprenderem vai servir como orientação do projeto e a construção de um sistema final de energia de fissão qualificado para voo. Ele então será lançado para a lua em uma missão de demonstração.

“O feedback e entusiasmo que continuamos a ver para os sistemas de energia nuclear espaciais tem sido muito empolgante, e compreensivelmente. Fornecer um sistema confiável e de alta potência na Lua é o próximo passo vital na exploração espacial humana, e alcançá-lo está ao nosso alcance”, concluiu o engenheiro sênior Sebastian Corbisiero, chefe do Projeto de Energia de Superfície de Fissão no Laboratório Nacional de Idaho do DOE.

Fonte: https://www.sciencealert.com/nasa-is-planning-how-to-build-a-nuclear-reactor-on-the-moon

Ver um helicóptero voando em Marte pode ser comum algum dia, mas não hoje

Artigo anterior

Os melhores filmes de natal da Netflix

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido