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Nascimento de bebê ocorre na ambulância em que pai trabalha e emociona servidores do Samu

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Um bebê nasceu dentro de uma ambulância, o que pode até ocorrer com certa regularidade. Porém, o que não é comum é que o nascimento ocorra na ambulância em que o pai trabalha. Esse caso aconteceu às margens da BR-101, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, e emocionou servidores do Samu.

José Roberto de Souza é um dos pais que podem dizer que testemunharam todo o nascimento do filho, na última segunda-feira (29). Assim, ele conta que sua companheira, Ana Cláudia Coldebella, possui epilepsia e passou por uma gestação de risco.

O parto

Nascimento de bebê em ambulância

Divulgação/Samu

Ana entrou em trabalho de parto com 39 semanas de gestação, enquanto José Roberto estava em Nova Trento, também na Grande Florianópolis, onde mora e realiza plantões. Eles esperavam o segundo filho, Isac.

“Liguei para o 192 e nos deslocamos para o Hospital Regional [em São José]. Mas não deu tempo. No meio do caminho, as contrações iniciaram e na frente da Polícia Rodoviária Federal nos encontramos com a equipe da Unidade de Suporte Avançado, que auxiliou o parto”, resumiu o socorrista, que atua no Samu há cinco anos.

Segundo a assessoria da Unidade de Suporte Básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Isac nasceu com 3.294 kg, às 11h23. Lorraina Cichowicz, enfermeira que estava presente no momento do nascimento, diz que se emocionou com a experiência.

“Ele já mamou ali mesmo, dentro da ambulância. Parir é lindo demais. Sou mãe de uma menina. Ver uma vida perfeita, uma mãe e um pai desejando o bebê… é emocionante para todos. Foi uma alegria dentro da ambulância”, afirmou. O bebê, saudável, foi encaminhado para o Hospital Regional, onde está sob observação.

Epilepsia

Na maior parte dos casos, a epilepsia é fruto de pequenas lesões no cérebro. Desse modo, essas cicatrizes têm origens diversas, como predisposição genética, traumas durante o parto ou depois dele, malformações e até um acidente vascular cerebral. No entanto, a consequência delas é semelhante: às vezes, os neurônios disparam descargas elétricas que resultam na perda de consciência súbita e movimentos involuntários.

Em certos casos, não é possível identificar a causa da epilepsia. Enquanto a massa cinzenta parece estar saudável, as convulsões continuam. Como as crises assustam os demais, essa condição médica carrega estigma social e preconceito. Isso é uma das razões pelas quais poucas pessoas recebem o tratamento adequado, o que impossibilita uma boa qualidade de vida.

Além disso, a condição não é rara. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde, até 1% da população global sofre com a epilepsia. Embora não seja possível impedir o desenvolvimento da condição, é possível escapar de situações de desencadeiam convulsões. Entre elas, dormir pouco, ingerir álcool e permanecer em ambientes com luzes estroboscópicas, muito usadas em festas.

Bebê de elevador

Reprodução

Outro caso surpreendente de um bebê que tem uma história de nascimento interessante para se contar ao crescer ocorreu nos Estados Unidos, em maio.

Betzabeth Perez estava sendo levada com emergência pelo segurança do Medical City Dallas até a ala da maternidade, mas seu bebê não foi comunicado que ele deveria esperar até ela chegar e ser atendida. Portanto, imagens das câmeras de segurança mostram o momento que a mãe está sendo empurrada pelo segurança Eli Davila em uma cadeira de rodas.

Perez entra no elevador grávida, mas sai com um bebê no colo. O parto surpreendente ocorreu no período em que o elevador estava subindo. Mia já veio ao mundo mostrando que teria pouca paciência.

A mãe e a bebê receberam atendimento no local e ambas estão bem. Depois, a família Perez retornou ao centro de saúde no Texas para agradecer Eli Davila pela ajuda, sendo a pessoa que acompanhou a mãe durante o parto.

 

Fonte: G1

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