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Nova vacina pode erradicar malária do mundo até 2040

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Muitas doenças fazem várias vítimas anualmente, mas não são tão lembradas. Uma dessas é a malária, que faz mais de 615 mil vítimas todos os anos ao redor do mundo. Aproximadamente, são 247 milhões de pessoas infectadas com a doença todos os anos ao redor do mundo. Felizmente, um nova vacina pode mudar essa situação e erradicar a doença até 2040.

A vacina R21/Matrix-M foi criada em parceria entre a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e o Serum Institute of India. Para isso eles usaram a tecnologia da farmacêutica Novavax.

Até o momento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já concedeu aprovação para esse imunizante. Por conta disso, em breve ele já deve estar disponível para as populações de lugares onde existe uma incidência alta de malária.

Vacina contra malária

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De acordo com especialistas, essa nova vacina pode ajudar a erradicar a doença. Para se ter uma ideia do quão significativo é isso, na história só houve uma varíola considerada extinta. Isso aconteceu nos anos 1980. Desde então, a erradicação de uma doença só chegou a ser um “quase” com a poliomielite. Contudo, hoje existe o risco dessa doença conhecida como paralisia infantil ser reintroduzida por conta da baixa cobertura vacinal.

Agora, o que deixa os cientistas esperançosos com relação à malária é a eficácia alta, segurança, preços baixos e capacidade de produção em alta escala da vacina contra a doença.

“A malária está no topo da lista de doenças que queremos erradicar. Não creio que isso vá acontecer em cinco ou 10 anos, mas deve acontecer daqui a 15 anos. Portanto, 2040 seria uma meta razoável”, disse Adrian Hill, diretor do Instituto Jenner da Universidade de Oxford e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da vacina.

A vacina que tinha sido aprovada pela OMS até o momento, a RTS,S, não atendia todos os critérios. Nesse caso, o problema era a falta de preços competitivos e também a dificuldade de se conseguir uma produção industrial.

Erradicação

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Então, levando em consideração as quatro doses anuais que são necessárias, iria ser preciso produzir aproximadamente160 milhões de doses para que toda a demanda dos países mais vulneráveis conseguisse ser atendida, o que felizmente é possível graças à parceria com o instituto indiano.

Além disso, essa nova vacina tem um preço baixo, podendo custar cinco dólares, aproximadamente 25 reais, a dose.

A forma com que a R21/Matrix-M age é combatendo os chamados esporozoítos, uma forma do protozoário que o mosquito coloca na pele de quem foi picado. Logo depois da infecção, a malária não apresenta sintomas. No entanto, o esporozoíta é um alvo natural para que o parasita seja morto antes de ele se multiplicar e causar a morte da pessoa.

Imunizante

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Tomar vacina é uma coisa que faz parte da vida das pessoas. Mas alguém sabe o motivo de ela ser dada no braço? Na realidade, existe uma ciência por trás desse motivo. É importante notar que a maioria, mas não todas as vacinas, são aplicadas no músculo. Isso é conhecido como injeção intramuscular.

Alguns imunizantes, como por exemplo o contra o rotavírus, são dados via oral. Já outros são administrados logo abaixo da pele ou por via subcutânea, como por exemplo a vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola.

O músculo é um excelente local para a aplicação da vacina porque o tecido muscular tem células imunológicas importantes. E essas células imunes reconhecem o antígeno, que é um pedaço minúsculo de um vírus ou bactéria introduzido pela vacina, que estimula uma resposta imune.

No caso do medicamento contra o novo coronavírus, ele não introduz um antígeno, mas sim um esquema para a produção de antígenos. As células do tecido muscular captam esses antígenos e os apresentam aos gânglios linfáticos.

E injetar o imunizante no tecido muscular mantém a vacina localizada. Isso permite que as células imunológicas consigam soar o alarme para outras células imunológicas e então começam a agir.

Depois que a vacina é reconhecida pelas células imunes no músculo, elas carregam o antígeno para os vasos linfáticos. Então, esses vasos transportam as células imunes, que carregam o antígeno para os nódulos linfáticos.

Esses gânglios linfáticos são componentes essenciais do sistema imunológico. Eles têm mais células imunológicas que reconhecem os antígenos nas vacinas e começam o processo imunológico da criação de anticorpos.

Além disso, o tecido muscular tende a manter as reações da vacina localizadas, já que a injeção de uma vacina no músculo deltoide pode resultar em uma inflamação local ou uma dor localizada. Por isso elas são dadas, normalmente, no braço.

Fonte: Olhar digital,

Imagens: Olhar digital, Saúde livre

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