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No início da década de 1960, a França acabou perdendo muitas áreas marítimas onde explorava e dominava a pesca. Isso ocasionou no abalo do estoque de lagostas francesas.
Portanto, o país demostrou interesse nas costas Nordestinas brasileiras, de forma mais especifica em Recife. Então, uma delegação francesa foi enviada com o intuito de realizar pesquisas sobre os viveiros de lagostas.
Em Março de 1961, o Brasil emitiu a autorização válida, apenas, por 180 dias. Contudo, apenas 3 embarcações poderiam ser enviadas juntas com alguns Representantes da Marinha Brasileira.
À medida que esses fiscais iam enviando os relatórios para o governo brasileiro, ficava claro que havia 1 embarcação a mais que a acordada, ou seja, 4.
Além disso, os quatro barcos estavam pescando de forma desregrada pois queriam levar as lagostas para a Europa.
Poucos meses depois, a França conseguiu outra autorização, mas sua postura se manteve: eles estavam pescando de forma ilegal e acabaram sendo expulsos da plataforma continental brasileira.
A lagosta quase causou uma guerra entre o Brasil e a França
Durante 1962, os dois países negociaram a fim de estabelecerem uma forma de coexistirem em paz. A França argumentava que por se deslocar dando saltos, a lagostz deveria ser “considerada um peixe, não um recurso.
O comandante da Marinha do Brasil,disse :
” Por analogia, se lagosta é peixe porque se desloca dando saltos, então o canguru é uma ave”.
Como acabou o conflito
Antes da resolução, houve um golpe militar e em 1964, na ditadura, o Brasil e a França chegaram a um acordo.
A decisão envolvia limitar a quantidade e o tempo que a França poderia capturar as lagostas na costa Brasileira. Não apenas isso, o lucro, também, deveria ser repartido. Ou seja, o conflito foi resolvido sem chegar à guerra de fato, mas pode ser considerado um “impasse diplomático “
Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Lagosta