A monarquia é a mais antiga forma de governo. E ainda é a forma de governo em vigor em alguns países. Nessa modalidade, o rei/rainha se mantém no cargo até à morte ou até abdicar à condição, porque o regime é hereditário.
Dentre as monarquias, várias pessoas já sonharam em fazer parte da Família Real Britânica. Os membros da realeza esbanjam poder, elegância e um estilo de vida invejável por todos. No entanto, ainda vivem as tradições antigas. Por isso, a família real inglesa deve seguir costumes e algumas regras que jamais imaginaríamos.
E entre as figuras mais amadas da realeza britânica está, é claro, a Rainha Elizabeth II. Vossa Majestade impressiona não apenas os próprios britânicos, como também todo o mundo por sua vivacidade e juventude mesmo na terceira idade. Além de ser uma das maiores monarcas da história, ela ocupa o trono britânico por mais tempo.
Chegada do momento
Embora várias pessoas brinquem que ela nunca irá deixar o trono, sabemos que a morte é uma coisa inevitável para qualquer pessoa. A rainha está com 95 anos e esbanjando saúde. Mas o que irá acontecer quando ela falecer?
Assim como a maioria das coisas na família real, já existe um plano para quando esse momento chegar. A chamada Operação London Bridge é o plano que teve seus detalhes vazados em 2017.
Segundo o The Guardian, o plano tinha várias opções dependendo de onde Elizabeth II estaria no momento da sua morte. No entanto, a monarca já não viaja tanto. O que diminui a possibilidade de ela falecer no exterior.
Então, por agora esse plano elaborado pelo Gabinete do Governo irá depender da situação da pandemia no momento. Contudo, o teor do plano não mudou muito ao longo dos anos.
Plano
Se sabe que o plano tem uma operação de segurança para controlar as esperadas multidões que irão para Londres quando o momento chegar. As viagens irão aumentar e se chamará todos os braços do Estado britânico para lidar com as multidões.
A operação irá começar com uma série de chamadas, nas quais o primeiro-ministro, o secretário do gabinete e vários dos ministros e funcionários mais importantes irão ser informados pelo secretário particular da rainha.
Só depois que essas pessoas forem informadas do falecimento da monarca é que a notícia será compartilhada com o mundo. E pode se passar um tempo considerável até que a notificação da própria família real seja entregue.
Mídia social
Um outro ponto muito falando na Operação London Bridge é a mídia social. “O site da família real mudará para uma página preta com uma curta declaração confirmando a morte da rainha, como foi o caso do falecido Príncipe Philip. O site do governo do Reino Unido – GOV.UK – exibirá uma faixa preta no topo. Todas as páginas de mídia social departamentais do governo também mostrarão uma faixa preta e mudarão suas fotos de perfil para o brasão departamental. Não se deve publicar conteúdos não urgentes. Os retweets são explicitamente proibidos, a menos que sejam liberados pelo chefe de comunicação do governo central”, informou o plano.
Até que o primeiro-ministro fale publicamente sobre o falecimento da monarca nenhum outro ministro do Reino Unido fará algum comentário. Depois disso, acontecerá uma saudação com tiros que irá ser organizada pelo Ministério da Defesa. E claro, seguido de um minuto de silêncio respeitado nacionalmente.
Dia D
O dia do falecimento da rainha irá ser denominado como “Dia D”. E todos os dias depois disso serão “Dia D + 1”, “Dia D +2” e assim sucessivamente. E ao fim do “Dia D”, o novo rei, no caso Charles, irá fazer uma declaração ao povo.
O novo rei irá fazer uma excursão pelo Reino Unido. Começando com o parlamento escocês e uma missa na Catedral de St. Giles, em Edimburgo. Depois disso, ele irá para a Irlanda do Norte e País de Gales. Voltando para Londres para o funeral, 10 dias após a morte da rainha.
Também acontecerá uma procissão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster que irá seguir uma rota cerimonial por Londres. E quando o caixão chegar, acontecerá uma missa no Westminster Hall.
Funeral
A rainha então irá ficar no Palácio de Westminster por três dias, no que se chama de Operação Feather. O caixão ficará em uma plataforma elevada conhecida como catafalco, no meio do Westminster Hall. E ele estará aberto para visitação 23 horas por dia.
O funeral de Estado irá acontecer na Abadia de Westminster. Depois disso, ao mei dia, irá acontecer um silêncio de dois minutos no país todo. Então, as procissões irão acontecer em Londres e Windsor.
O final das semanas fúnebres terminarão com uma cerimônia religiosa na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor e a monarca será colocada no seu lugar de descanso, que será na Capela Memorial do Rei George VI.
Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/assim-est%c3%a1-planejado-o-funeral-da-rainha-elizabeth-ii/ss-AAOo61d?li=BB1clQGu#image=20