Curiosidades

Fotos impressionantes dão uma visão do mundo das coisas minúsculas

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Não é novidade nenhuma que somos menores do que um grão de areia quando comparados com o universo. Isso porque o espaço está em constante expansão e até mesmo o nosso planeta inteiro acaba sendo “nada” nessa imensidão. Na verdade, nós seres humanos somos pequenos como uma formiga nesse mundo. Podemos notar isso quando chegamos ao lado de uma grande montanha, por exemplo.

Mas nem sempre notamos as coisas que nos rodeiam. Inclusive porque costumamos a vê-las da mesma forma sempre. O ditado que diz para olhar as coisas de outro ângulo às vezes está certo. Mudar o ponto de vista pode fazer as coisas mais corriqueiras da vida parecerem impressionantes.

O mundo natural, por exemplo, tem uma grande beleza em uma escala microscópica. Justamente por isso que o concurso de fotografia Small World da Nikon faz questão de mostrar para todos esse reino de detalhes minúsculos todos os anos.

Perspectiva

 

Agora, o 47° ano do concurso continua com esse objetivo de celebrar as coisas minúsculas da natureza e a arte da investigação microscópica. Os vencedores desse ano fotografaram as mais diferentes coisas. No entanto, todos eles tem algo em comum: dar um vislumbre de um mundo invisível.

Premiados

O primeiro lugar foi para Jason Kirk, do Baylor College of Medicine. Ele usou um sistema microscópico feito sob medida para conseguir capturar 20 imagens individuais de uma folha de carvalho do sul. Depois disso, ele as combinou para criar uma imagem única e impressionante.

Como resultado, Kirk conseguiu um mosaico editado com cores das estruturas mais essenciais da folha. “O lado da iluminação era complicado. As objetivas do microscópio são pequenas e têm uma profundidade de foco muito baixa. Eu não poderia simplesmente colocar uma luz gigante ao lado do microscópio e ter a iluminação direcional. Seria como tentar iluminar a cabeça de um alfinete com uma fonte de luz esse é o tamanho da sua cabeça. Quase impossível”, explicou ele.

O segundo lugar do concurso ficou com os neurocientistas Esmeralda Paric e Holly Stefen, da Austrália. Eles fotografaram uma constelação de 300 mil neurônios em rede que estavam divididos em duas populações.

Depois de um tempo, essas redes cresceram juntas através de uma ponte de axônios. A conexão imunocorada criou um gradiente impressionante brilhando de laranja a verde com algumas manchas azuis pontilhadas por toda parte.

A foto que levou o terceiro lugar no concurso foi a de Frank Reiser do Nassau Community College. Ele se afastou muito mais para conseguir capturar o lado esquerdo de um piolho de porco. Ele é uma espécie de piolho conhecida entre os cientistas como Haematopinus suis.

O registro dessa metade do corpo do piolho com uma garra e uma perna traseira lembra um caranguejo. Contudo, os piolhos são pequenos o suficiente para conseguirem rastejar por uma única mecha do cabelo.

Outras visões

Esse ano, os juízes tiveram um grande trabalho para decidir os ganhadores. Já que até mesmo alguns dos registros de menções honrosas já os deixaram de queixo caído.

Da mesma forma que olhar as estrelas pode fazer com que nós mantenhamos a nossa perspectiva do universo bem maior que nós, olhar para essas imagens microscópicas também nos lembra que existe um mundo oculto no qual todos nós estamos em cima.

Fonte: https://www.sciencealert.com/award-winning-microscopic-images-dazzle-us-with-glimpses-into-hidden-worlds

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