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O que acontece com bebê e mãe em cada mês da gestação

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Os sintomas de gravidez podem ser diferentes para cada pessoa. A maioria, descobre a gestação no primeiro mês, por causa do atraso menstrual. Em seguida, a confirmação é realizada através de exames.

Cada fase da gravidez traz mudanças que podem ser assustadoras, principalmente para as mães de primeira viagem. A seguir, explicamos o que esperar do desenvolvimento do bebê e também das mudanças no corpo da gestante em cada mês da gravidez.

Vale destacar que cada corpo reage de formas distintas, por isso, o ideal é manter contato direto com o seu obstetra.

Mês 1 da gestação

Foto: BanarTABS/Thinkstock/Getty Images

No primeiro mês de gestação é comum fazer diversos exames para verificar a saúde da mamãe e do bebê. Entre eles está o exame pélvico interno para verificar o útero, a vagina e o colo do útero. 

Também costuma ser pedido exames de sangue e urina. Além disso, costumam ser feitas verificações gerais da avaliação da saúde, incluindo altura, peso e pressão arterial.

Em relação às mudanças para a gestante, pode-se destacar a produção de hormônios.

“A produção hormonal, especialmente do HCG [que serve como indicador da gravidez], é muito intensa. Para ter um parâmetro, no começo, os níveis duplicam a cada 48 horas e continuam subindo até a décima segunda semana”, explica Rodrigo Buzzini, ginecologista e obstetra e diretor do Grupo Santa Joana.

Essa mudança pode provocar sonolência, enjoo e dar à pessoa mais vontade de ficar reclusa. Algumas gestantes também sentem alterações no apetite, desde o aumento da fome até a aversão à comida.

No entanto, de acordo com os médicos consultados pela BBC News Brasil, é importante que a gestante se alimente adequadamente, já que o bebê estará recebendo os efeitos positivos ou negativos dependendo da alimentação.

Em relação ao desenvolvimento do bebê, o feto tem apenas 0,1 a 0,2 milímetros. Nessa etapa, o material genético já está desenvolvido e o sexo natural é determinado.

Mês 2 da gestação

Foto: Ollinka/ iStock

Caso seja a primeira visita ao médico, a gestante receberá pedidos para os exames citados anteriormente. Nessa fase também é monitorado o ganho de peso e a pressão arterial.

Na sexta semana já é possível constatar o saco gestacional e avaliar as estruturas que indicam se a gestação está evoluindo bem.

De acordo com Ellen Freire, ginecologista e obstetra do Fleury Medicina e Saúde, a mulher pode não sentir nada, mas para parte das gestantes, é nessa fase que os sintomas “típicos” da gravidez se intensificam.

Com seis semanas o bebê já tem 5 milímetros e está formando as características faciais, assim como dedos e olhos. Nessa fase, o tubo neural, estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal, já está bem formado. Também começa a se desenvolver o trato digestivo e os órgãos sensoriais.

A partir da sexta semana, o coração do embrião começa a bater. 

Mês 3

Foto: Thinkstock

No terceiro mês é solicitado o ultrassom morfológico do primeiro trimestre. O exame mostra detalhes do feto em relação à placenta, formato e crescimento do bebê e serve para a avaliação de riscos de possíveis síndromes.

Nessa etapa da gravidez, os seios da gestante crescem e as aréolas ficam mais escuras. Além disso, começam a surgir os primeiros “desejos de grávida”.

Já no final do terceiro mês, o feto tem cerca de 10 centímetros de comprimento e costuma pesar por volta de 28 gramas.

Os braços, mãos, pés e dedos já estão formados. Unhas aparecem e dentes começam a se formar sob a gengiva. Os sistemas circulatório e urinário estão funcionando e o fígado já produz bile.

Além disso, os órgãos reprodutivos também se desenvolvem, mas ainda é difícil de distinguir o sexo do bebê no ultrassom. Nessa etapa, o feto está começando a explorar um pouco o seu ambiente, conseguindo abrir e fechar os punhos e a boca.

Mês 4 da gestação

Foto: Thinkstock/Getty Images /

Nesse período é possível descobrir o sexo biológico do bebê em um ultrassom. Além disso, as chances de haver aborto caem significativamente.

A partir desse momento, o coração da mãe bombeia sangue mais rápido para suprir seu corpo e o do bebê. Por causa disso, é comum sentir tontura e falta de fôlego. Assim como, pode apresentar prisão de ventre e dores nas costas pelo crescimento do feto.

No quarto mês, os órgãos estão quase completamente formados e pode ser escutado o coração do bebê nos exames. Também aparecem pálpebras, sobrancelhas, cílios, unhas e cabelos. 

O feto pode realizar ações como chupar o polegar, bocejar, se esticar e fazer caretas. O sistema nervoso está começando a funcionar. Além disso, ele já apresenta possível sensibilidade à luz e aos sons.

Mês 5 

Foto: Shutterstock

No fim do quinto mês a gestante passa pelo segundo exame morfológico para avaliar o bom desenvolvimento do feto. Devido ao aumento da barriga, o umbigo pode sair para a parte externa.

Durante essa fase, as grávidas podem ter dificuldade para se lembrar de detalhes ou para se concentrar em tarefas. Já o feto consegue ter sensações e ouvir, por isso a recomendação é conversar com o bebê. 

No ultrassom, são checados o coração, a bexiga, rins, entre outros órgãos. O médico também conta os dedos do bebê.

Mês 6 da gestação

Foto: Thinkstock

No sexto mês as gestantes são testadas para distúrbios hipertensivos e de tireoide, para diabete gestacional, condição metabólica exclusiva da gestação, provocada pelo crescimento da resistência insulínica devido aos hormônios da gravidez.

No útero, é realizado um ecocardiograma fetal, ultrassom específico para o coração do feto. O bebê já tem mais de 1 kg, e a gestante costuma sentir de forma intensa as movimentações.

Mês 7 

Foto: Comstock/Thinkstock/Getty Images /

Os médicos começam a falar com a mãe sobre o planejamento do parto e sinais de alerta. Nessa etapa, as mães já se sentem mais pesadas e cansadas.

O feto começa a apresentar reservas de gordura corporal. O líquido amniótico começa a diminuir. Em caso de nascimentos prematuros, as chances do bebê sobreviver aumentam após o sétimo mês.

Mês 8 da gestação

Foto: Thinkstock

A gestante passa pelos exames clássicos de rotina — como análise do sangue, urina, checagem do peso e pressão arterial. Nessa fase é possível que os movimentos do bebê  façam pressão na caixa torácica da gestante.

No oitavo mês os pulmões e o sistema nervoso estão em fase de amadurecimento final e o risco de prematuridade extrema não existe.

Mês 9 e mês 10

Foto: Getty Images

As consultas viram quinzenais ou semanais. A partir de 37 semanas o bebê já está formado e não é mais considerado prematuro. Nessa reta final, os médicos pedem exames de preparo para o parto.

Também é feita a análise de sangue, urina, e checagem se há presença de estreptococo do grupo B, principal agente causador de sepse (complicação potencialmente fatal de infecção) precoce em recém-nascidos.

São avaliadas as chances de parto normal, lembrando que pode haver mudanças no dia da chegada do bebê.

O nono mês de gestação também é o momento em que a mãe pode sentir alívio na descompressão dos órgãos e respirar com mais facilidade, já que o bebê está entrando em posição mais favorável ao parto.

Em relação ao desenvolvimento do bebê, os pulmões estão na fase final de amadurecimento, e o cérebro já está pronto para começar a receber os estímulos do mundo externo. 

O bebê nasce com aproximadamente 50 centímetros de comprimento e pode pesar entre 2,5 e 4 quilos.

Fonte: G1

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