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O que é mais cruel: guilhotina ou injeção letal?

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O governo federal dos Estados Unidos anunciou que voltará a realizar execuções de presos no corredor da morte. Nenhum preso foi executado desde 2003. Porém, recentemente, o procurador-geral William P. Barr anunciou que cinco presos serão mortos a partir de dezembro.

Tal notícia voltou a levantar debates e preocupação em relação às drogas utilizadas em execuções. Empresas farmacêuticas internacionais decidiram não mais vender medicamentos para serem utilizados em injeções letais, no país norte americano. Porém, Barr autorizou que o pentobarbital, droga amplamente disponível no país, fosse utilizada nas execuções.

Agora, as pessoas se perguntam se o método que o procurador-geral deseja reavivar, não viola uma emenda constitucional que proíbe punições cruéis e incomuns. O pentobarbital, em seu uso comum, é utilizado para controlar convulsões em humanos. Entretanto, ele também é utilizado por veterinários para sacrificar animais de estimação.

Em 2014, alguns estados norte americanos realizaram execuções com métodos não testados. O que causou grande sofrimento aos condenados e que levava horas para que a pessoa, de fato, morresse. Um dos casos mais populares, é o de um preso no estado do Oklahoma, Clayton Lockett. Ele ficou se debatendo com dor, por 43 minutos, antes de morrer. O que levou o então presidente, Barack Obama, a pedir moratória da pena de morte para os presos federais.

A história da pena de morte nos Estados Unidos passou por diversas transformações ao longo das eras. Da estaca à corda, passando por esquadrões de fuzilamento, cadeira elétrica, câmara de gás, até chegar às injeções letais. Tais mudanças ocorreram para tornar as execuções mais rápidas, silenciosas e menos dolorosas. Tanto fisicamente, como psicologicamente.

Crueldade

Mas esse aspecto mais “humano” nas execuções nem sempre foi adotado no país. Na verdade, sob a monarquia francesa, durante os séculos XVII e XVIII, as execuções deveriam ser o mais dramáticas e dolorosas possíveis. As pessoas acreditavam que isso purificaria a alma do condenado e serviria para dissuadir outros de cometerem crimes.

Execuções públicas eram quase um espetáculo. Multidões se reuniam para assisti-las. Para os plebeus, eram reservados tormentos físicos terríveis. Já para aqueles, que pertenciam à nobreza, uma decapitação rápida e relativamente indolor serviria.

Em 1789, uma solução ‘igualitária’ para as formas de execução foi apresentada pela primeira vez à Assembleia Nacional Francesa. Joseph Guillotin apresentou uma máquina com uma poderosa lamina que, independentemente da posição social do criminoso, seria capaz de decapita-lo de forma rápida e fácil.

Estima-se que com a guilhotina tenham sido executados cerca de 17 mil franceses. O equipamento passou a simbolizar o terrorismo do estado, bem como um solução rápida para o combate ao crime.

Cruel, mas rápido

A execução de uma pessoa em uma guilhotina não leva mais do que um segundo para acontecer. A lamina cai e separa a cabeça do condenado de seu corpo. Embora isso não seja menos aterrorizante, esse 1 segundo de sofrimento é extremamente breve em comparação aos 43 minutos que Lockett levou para morrer com o uso de drogas letais.

Além do mais, em 2018, uma execução no estado do Alabama precisou ser interrompida. Isso depois de 12 tentativas fracassadas de fazer uma punção venosa para aplicação de uma medicação letal em um criminoso. Dessa forma, acredita-se que a tecnologia atual emprega em execuções não fornece uma morte mais “humana” exigida pela constituição dos Estados Unidos. Embora a guilhotina pareça ser algo arcaico e sangrento, ela não causa sofrimento físico prolongado que o atual método tem mostrado realizar.

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