O Brasil deixou de ser uma monarquia há muito tempo, mas ainda existem herdeiros da família imperial brasileira. Duzentos anos após o desembarque da família real, os brasileiros de sangue azul levam uma vida comum. Trabalham como profissionais liberais, gostam de futebol, são religiosos e valorizam o sobrenome Orleans e Bragança.
Eles quase nunca aparecem na mídia, mas têm aparência europeia, falam inglês e francês e vão à missa todos os domingos. Duzentos anos após Dom João VI chegar ao Brasil, seus descendentes levam vidas confortáveis. A maioria mora na zona sul do Rio de Janeiro, e uma pequena minoria controla a Companhia Imobiliária de Petrópolis. Recebem cerca de 2,5% sobre transações imobiliárias no centro da cidade.
Decendentes
O peso da história nos ombros também os diferencia dos plebeus. “Ninguém sai por aí bêbado e, graças a Deus, não há caso de drogas na família”, descarta a arquiteta Amélia Maria de Fátima Josefa Antonia Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança, 23 anos. Ela namora um empresário há um ano. Mas garante que as pregações da Igreja, como a virgindade até o casamento, resistem ao tempo e continuam sagradas para a família.
Os antepassados que mais admiram são a trisavó, por ter abolido a escravidão, e seu pai, Pedro II. “Foi o maior estadista e fez do Brasil um grande império com liberdade”, diz Rafael, 21 anos, estudante de engenharia de produção.
Para Maria Thereza, 24, filha de dom Francisco, gêmea de Maria Eleonora e irmã de Maria Elizabeth, 25, a família é mais tradicional do que a média porque a avó Maria Elizabeth, da Baviera, sempre foi muito firme. “Assumimos essa rigidez moral e ninguém usa roupas espalhafatosas.”
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