Quando as pessoas estão doentes é normal elas procurarem por remédios para livrá-las de tal enfermidade. Contudo, nem sempre todos os medicamentos caem na boca do povo por coisas boas. Como, por exemplo, o escitalopram tendo um destaque no Trending Topics do antigo Twitter. Nos posts sobre ele, havia memes, relatos de pessoas a frustrações com os efeitos que o remédio psicoativo faz no corpo.
Com toda a atenção para o medicamento várias questões foram levantadas. Por exemplo, para o que o escitalopram é indicado, como ele atua no cérebro e quais são os efeitos colaterais mais comuns desse antidepressivo.
Vittude
O escitalopram é classificado como antidepressivo que deve ser prescrito somente por médicos psiquiatras para pacientes que tiverem transtornos mentais, como por exemplo, algum grau de ansiedade generalizada ou depressão. E ele também é parte dos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina.
O cérebro humano tem os neurônios, que são as células responsáveis pela comunicação elétrica cerebral, chamada de sinapse. Quando uma sinapse é feita, várias substâncias são enviadas de um neurônio para outro, que se chamam neurotransmissores. Tais substâncias são importantes porque elas ajudam as pessoas a acordarem, sentir forme, dormir, sentir medo, controlar a temperatura, prazer e até o humor.
Quando um transtorno psiquiátrico aparece, quimicamente falando, acontece uma falha na transmissão de um ou mais neurotransmissores. Isso quer dizer que os hormônios são enviados em uma menor quantidade. É justamente nesse ponto que os antidepressivos agem.
Mas é importante lembrar que a depressão e outros transtornos podem ter causas multifatoriais. Tanto que, até os dias de hoje não existe um consenso na comunidade médica a respeito disso.
Sabendo de tudo isso, o escitalopram age no cérebro aumentando a quantidade de serotonina. Fazendo isso, ele ajuda na regulação de problemas de humor e de sono. Outro ponto garantido pelo medicamento é que ele garante que a serotonina fique disponível nos neurônios durante mais tempo e não seja reabsorvida de forma rápida.
Em longo prazo, o medicamento ajuda a corrigir a química cerebral e no tratamento dos sintomas dos transtornos depressivos e ansiosos. Contudo, da mesma forma que qualquer remédio psiquiátrico, o escitalopram não resolve o problema sozinho.
UOL
Os efeitos colaterais são vistos em qualquer remédio ou vacina que realmente funciona. É algo inevitável. No entanto, não são todas as pessoas que vão sentir eles, até porque isso tem relação com o organismo de cada um. Outro ponto é que determinados efeitos são temporários, já outros podem ser vistos com uma permanência maior.
Por conta disso é fundamental que a pessoa converse com o médico psiquiatra para saber qual é a dose correta para o seu caso e que ela não limite os outros aspectos da vida dela. Dito isso, existem alguns efeitos do escitalopram que são mais comuns. São eles: dificuldade em sentir prazer sexual, aumento de peso, enjoo, dor de cabeça, mudança no sono, entre outros.
Fonte: Olhar digital