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Pesquisa revela que 1 em cada 6 adultos da Geração Z se identifica como bissexual

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De acordo com um novo levantamento da Gallup – uma empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, fundada em 1930, pelo estatístico George Gallup -, a qual foi divulgada no dia 24 de fevereiro deste ano, a comunidade LGBTQI+ nos Estados Unidos tem crescido exponencialmente. Segundo a pesquisa, um em cada seis adultos da Geração Z, aqueles que nasceram entre 1997 e 2002, não se identifica como heterossexual.

Detalhes da pesquisa

Conforme apontam os dados coletados pela empresa, cerca de 16% dos adultos da Geração Z, que tinham entre 18 e 23 anos em 2020, se identificam como LGBTQI+ e cerca de 72% dos que se identificam como LGBTQI+ revelam ser bissexuais. Isso significa que cerca de 11,5% de todos os adultos da Geração Z nos Estados Unidos são bissexuais.

Quanto ao segundo grupo mais jovem de adultos, a Geração Y – grupo demográfico que nasceu especificamente entre 1981 e 1996 -, 9,1% se identificam como LGBTQI+. De acordo com o levantamento realizado pela Gallup, metade desta geração, conhecida também como millennials, se identificam como bissexuais.

Em relação ao grupos mais velhos, a Geração X, que engloba nascidos entre 1965 e 1980, os baby boomers, aqueles que nasceram entre 1946 e 1964, e os tradicionalistas, nascidos antes de 1946, a porcentagem de pessoas que se identificam como LGBTQI+ diminui, representando apenas 2% ou menos dos americanos.

A pesquisa relizada pela Gallup delimitou-se a perguntar aos entrevistados se os mesmo se identificavam apenas como lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros, mesmo sabendo que a comunidade engloba outras identificações, como, por exemplo, a queer. Cerca de 3,3% dos entrevistados disseram nao se identificar como heterossexual.

Ao todo, a empresa entrevistou 15.000 americanos maiores de 18 anos, os quais 5,6% dos identificaram como parte da comunidade LGBTQI+. Esse número é superior à pesquisa realizada em 2017. À data, 4,5% se identificaram como LGBTQI+. Nesse ínterim, vale ressaltar que o levantamento de 2017 não foi tão detalhado como o mais recente.

Mais dados

A Gallup também descobriu que 86,7% dos americanos se definem como heterossexuais. Dentre os entrevistados, 7,6% preferiram não declarar a orientação sexual. Segundo aponta a pesquisa, dos 5,6% dos adultos que se identificaram como LGBTQI+, mais da metade são bissexuais, cerca de um quarto são gays, 11,3% são lésbicas e 11,3% são transgêneros.

Isso significa que 3,1% dos americanos se identificam como bissexuais, 1,4% como gays, 0,7% como lésbicas e 0,6% como transgêneros. A empresa também dividiu os dados em subcategorias e, com isso, descobriu-se que as mulheres são mais propensas a se identificarem como LGBTQI+, assim como politicamente liberais.

“Em um momento em que os americanos apoiam cada vez mais a igualdade de direitos – tanto para gays, lésbicas e transgêneros -, uma porcentagem crescente de americanos revelou se identificar como parte da comunidade LGBTQI+”, explicou a Gallup em um comunicado emitido à imprensa. “Com as gerações mais jovens estão muito mais propensas do que as gerações mais velhas a se considerarem LGBTQI+, acreditamos que a porcentagem deve continuar a crescer mais nos próximos anos”.

Para a empresa, as diferenças geracionais na identificação LGBTQI+ levantaram inúmeras questões, como, por exemplo, se há realmente uma maior quantidade de pessoas LGBTQI+ entre os americanos mais jovens “ou se apenas reflete uma maior disposição dos jovens em se identificarem como parte da comunidade”.

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