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Pessoas dentro do submersível do Titanic têm ‘1% de chance de sobrevivência’

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Desde domingo, o mundo está acompanhando todo o processo de busca pelo submersível da OceanGate que desapareceu no oceano Atlântico quando estava fazendo uma expedição até os destroços do Titanic. A bordo do veículo estavam o bilionário Hamish Harding; o explorador Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; o presidente da OceanGate, Stockton Rush; e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet.

De acordo com a Guarda Costeira dos EUA, o contato com o submersível foi perdido aproximadamente uma hora e 45 minutos depois que o seu mergulho começou.

Desde então, o mundo todo está com os olhos virados para essa busca que está correndo contra o tempo. Isso porque o submersível tem oxigênio suficiente para 96 horas. De acordo com o capitão Jamie Frederick, do Primeiro Distrito da Guarda Costeira dos EUA, mais da metade desse suprimento de oxigênio já deveria ter sido consumido até terça-feira.

Situação dos tripulantes

IG

Por conta de todas as circunstâncias enfrentadas pelos passageiros da embarcação, os especialistas dizem que existe uma chance de 1% de que a tripulação sobreviva. E na terça-feira, a OceanGate deu uma declaração. “Por algum tempo, não conseguimos estabelecer comunicação com um dos nossos veículos de exploração submersíveis que atualmente visita o local do naufrágio do Titanic”, disse a empresa.

Com isso, a cada hora que passa a situação para os tripulantes do submersível fica pior e as chances de eles serem encontrados com vida diminui. E claro que o resgate em si também tem vários desafios a serem superados.

Conforme explica Tenente David Marquet, ex-comandante da Marinha dos EUA, a situação é como se eles estivessem procurando uma minivan no meio dos destroços do Titanic. “O problema é que, muito provavelmente, está no fundo neste momento, porque não foi encontrado na superfície e não parece estar fazendo barulho”, pontuou ele.

E mesmo que se o submersível seja encontrado no fundo do oceano, ele tem que ser levado até a superfície. Isso pode parecer uma tarefa fácil, contudo, a realidade não é essa. Para fazer esse trabalho é preciso de um navio com um cabo de quatro quilômetros de comprimento. E o real desafio é colocar o gancho no submersível.

Por mais que tudo pareça estar contra essa localização e resgate, ainda existe esperança nas pessoas. “Ainda não está tudo perdido, porque eles ainda têm oxigênio, mas… imagine que o submersível esteja do outro lado da lua – essa é uma representação mais precisa”, disse Marquet.

E conforme os relatos, as buscas pelo submersível estão sendo feitas por pelo menos duas aeronaves, um submarino e boias de sonar. Essas boias irão ouvir ruídos subaquáticos, até mesmo sinalizadores de socorro de emergência que podem ter sido disparados.

Submersível

Galileu

Com tudo isso acontecendo a pergunta principal é: o que pode ter acontecido com o submersível? Na melhor das hipóteses, ele pode ter perdido sua energia e tem um sistema de segurança embutido que ajudará o veículo a voltar para a superfície. E possivelmente, o Titan também foi equipado com pesos que podem ser soltos, aumentando de forma instantânea a flutuabilidade do submersível.

Outra possibilidade é de o veículo ter perdido a energia e estar no fundo do oceano. Claro que esse é o cenário mais problemático.

A pior possibilidade é que o submersível teve uma falha catastrófica no invólucro de pressão. Se isso tiver acontecido, mesmo o casco do Titan sendo feito para suportar as grandes pressões do fundo do mar, se houver algum defeito na sua forma ou construção que comprometa sua integridade, existe um risco de implosão.

E uma última possibilidade é de que aconteceu um incêndio a bordo, como por exemplo, um curto-circuito elétrico. Se isso tiver acontecido, os sistemas eletrônicos do submersível, que são usados para navegação e controle do veículo, podem ter sido comprometidos.

Fonte: Mistérios do mundo, Galileu 

Imagens: IG, Galileu 

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