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Mistério do pinguim totalmente branco achado em Galápagos é explicado por cientistas

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O mundo animal é extremamente vasto e surpreendente. Existem milhões e milhões de espécies capazes de nos deixar boquiabertos. Animais marinhos, terrestres ou voadores, não importa como sejam, eles são únicos e incríveis. Entre os milhões de animais do mundo, sempre têm aqueles que mais chamam a nossa atenção. Os pinguins são exemplos disso.

Os pinguins são espécies de aves da família Spheniscidae, que é característica do hemisfério sul mais especial na Antártida. É certo que a maior diversidade desse animal está na Antártida e nas regiões polares, mas existem também espécies, que habitam os trópicos.

A aparência dos pinguins é o reflexo de várias adaptações, as quais eles tiveram que fazer por sua vida no meio aquático. O seu corpo é fusiforme, as suas asas são atrofiadas e fazem as vezes de barbatanas, e a sua pele é impermeabilizada por uma secreção de óleos.

Eles conseguem ficar debaixo d’água, por vários minutos. Além disso, têm uma visão adaptada para mergulharem. Isso faz com que eles sejam excelentes pescadores, que possuem uma dieta composta por peixes, cefalópodes e plâncton.

Os pinguins encantam todos com seu jeito de andar e fofura natural. E ao contrário do que a maioria das pessoas pode achar, eles não são todos iguais.

Tanto que, um novo exemplar foi encontrado no Parque Nacional de Galápagos. Esse pinguim em específico tem uma característica que o diferencia dos demais. Ele é inteiramente branco.

Pinguim branco

Segundo o comunicado do Parque Nacional de Galápagos, quem descobriu o pinguim branco foi Jimmy Patiño, um guia, enquanto ele passeava pela área com alguns turistas. Por ser uma coisa incomum, ele aproveitou para registrar o momento em vídeo.

De acordo com os especialistas, esse pinguim poderia ter uma rara doença que é conhecida como leucismo. Essa doença faz com que o animal perca a pigmentação da plumagem de maneira parcial. Mas ela não muda a cor dos seus olhos. Isso é o que as diferencia dos animais albinos, que tem a perda de pigmentação até na íris.

Entretanto, essa condição traz uma vantagem para os animais em termos de adaptação. Isso porque os animais com leucismo são bem resistentes à luz solar. Por conta disso eles podem ficar mais tempo na terra sem precisarem se refrescar de maneira constante. E isso por sua vez, os afasta dos seus predadores aquáticos.

Contudo, como os pesquisadores não tem uma forma direta de interação com o pinguim de Galápagos para que testes genéticos sejam feitos, o leucismo não pode ser confirmado oficialmente.

Descoberta

De acordo com o comunicado, essa não foi a primeira vez que um animal com leucismo ou albinismo apareceu na Ilha de Galápagos. No entanto, é a primeira vez que se vê um pinguim com essa condição.

A descoberta desse pinguim branco foi surpreendente porque a Diretoria do Parque Nacional de Galápagos, em conjunto com a Fundação Charles Darwin sempre fazem um monitoramento constante da população de pinguins nessa área. E em nenhum desses monitoramentos, o pinguim branco foi visto.

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