Curiosidades

Pitbull fica pendurando em lábio de cavalo depois de ataque brutal

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Praticamente todo mundo concorda que o cachorro é o melhor amigo do homem. No entanto, não são todas as raças que são vistas com bons olhos pelas pessoas. O pitbull, por exemplo, também chamado de american pit bull terrier, tem uma fama ruim no imaginário das pessoas. Contudo, a realidade pode nem sempre ser essa. Isso porque essa raça pode sim ser dócil, sociável, alegre e carinhosa com seus donos, mas para isso acontecer ele tem que ser adestrado desde filhote.

Entretanto, alguns casos de ataques de pitbull ainda são vistos e é isso que faz com que essa raça seja temida por muitas pessoas. Um caso mais recente aconteceu em Água Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal. No caso, que aconteceu no bairro Jardim Santa Lúcia, na última semana do ano, um pitbull atacou um cavalo de uma maneira bem violenta.

No vídeo do momento é possível ver o cachorro pulando na direção da boca do cavalo e dando mordidas nele. No momento do ataque, as pessoas que estavam por perto tentaram afastar o pitbull dando enxadadas, tábuas de madeira e vassoura no animal, mas nada adiantou.

Ataque

O cavalo atacado estava preso em uma carroça e tentou se defender do ataque dando coices. Mesmo assim o cachorro não parou com suas mordidas. Ainda no registro é possível ouvir uma mulher gritando e pedindo socorro. “Cadê o dono desse cachorro. Mata esse cachorro aí”, disse.

Um dos moradores do condomínio, que não quis se identificar, deu uma entrevista para o site Metrópoles e contou que o homem da carroça estava fazendo uma entrega quando o pitbull foi em direção ao animal e o mordeu várias vezes. De acordo com esse morador, o cachorro era de um outro morador do condomínio, que conseguiu tirá-lo do local.

Ainda segundo essa fonte, o dono do cachorro pagou todas as despesas do veterinário do cavalo. Depois do ataque, o cavalo ficou com machucado nas patas, focinho e pescoço. Felizmente, mesmo precisando de pontos o animal está bem.

Pitbull

Diário do nordeste

Por mais que casos como esse reforcem todo o estigma que se tem sobre pitbull, o animal pode sim ter uma relação boa com seus donos e até mesmo com crianças. Tanto é que, assim como o boxer, a raça também pode ser considerada um “cão babá”.

“O animal foi criado para brigas de cachorro, então foram unidas duas raças que na sua natureza são um pouco mais ressabiadas, inseguras ou desconfortáveis com a presença de outros bichos. Por isso, se não socializado corretamente desde filhote, pode vir a ter problemas sérios com outros cães”, explicou Luiza Cervenka, bióloga, com doutorado em veterinária e terapeuta comportamental de cães e gatos.

Entretanto, Luiza pontua que hoje em dia o animal está passando por várias alterações genéticas com o objetivo de consertar os problemas de saúde e agressividade da raça. E com relação ao pitbull ter sido uma raça criada em laboratório, a médica-veterinária Jade Petronilho desmistifica esse pensamento.

“Os criadores da raça, desde o início, tendem a promover uma seleção genética de suas matrizes e padreadores de modo que os filhotes nasçam com determinadas características físicas e de temperamento”, disse.

A origem do pitbull aconteceu na Inglaterra quando buldogues cruzaram com o antigo terrier inglês. O que eles queriam com esse cruzamento era um animal forte, ágil e resistente. E ao chegar nos EUA o animal sofreu alterações e se transformou no pitbull que conhecemos hoje em dia.

Outras características do animal que muitas pessoas não sabem é que ele é um cachorro inteligente, leal, que tem instinto protetor e bastante energia para gastar. E para que um pitbull seja sociável ele tem que ser adestrado já desde filhote, o que também ajudará no comportamento geral como um todo, ou seja, o cachorro não irá destruir a casa.

Claro que tem algumas coisas para os donos ficarem em alerta com relação ao pitbull, como por exemplo, o seu potencial bucal que pode machucar qualquer animal ou pessoa.

“É algo muito sério. Por isso muitos locais não aceitam a raça, como hotéis e creches, porque qualquer situação que resulte em uma leve mordida pode causar um estrago muito grande”, explicou Luiza.

Fonte: Metrópoles, Revista Casa e Jardim

Imagens: Metrópoles, Diário do nordeste

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