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Por que a variante XBB.1.5 do coronavírus se espalha tão rápido

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O mundo ainda não se recuperou do coronavírus. Vivemos uma pandemia que começou em 2020 e assombrou a todos em nível global. Recentemente os cientistas observaram uma série de descendentes da variante Ômicron nos Estados Unidos. BQs – BQ.1 e BQ.1.1 são as variantes estudadas que se espalham um pouco mais rápido e são mais resistentes à vacina.

O resultado foi a percepção do aumento de casos hospitalizados, algo não visto há muito tempo. No entanto, os casos ainda não chegaram à proporção da Ômicron original um ano atrás, que causou mais danos. No entanto, o painel da variante Covid-19 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos revelou uma nova variante que pode disseminar com rapidez. A XBB.1.5.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças estima que essa variante vem dobrando sua participação no bolo Covid-19 semanalmente. Ela teria passado de 4% para 41% de novas infecções no mês de dezembro somente nos Estados Unidos.

“Há alguns meses, não vimos uma variante decolar nessa velocidade”, disse Pavitra Roychoudhury, diretora de sequenciamento do Covid-19 no laboratório de virologia da Escola de medicina da Universidade de Washington.

A visão dos virologistas sobre a nova variante do coronavírus

De acordo com os virologistas e epidemiologistas, essa sublinhagem Ômicron pode resultar em uma nova onda de casos no país, embora ainda não seja claro o que ela poderia causar e se ela levaria muitas pessoas ao hospital. Embora o mundo esteja temendo uma nova onda global por causa dos casos na China, os especialistas apontam que o XBB.1.5 parece ter surgido nos Estados Unidos.

A primeira detecção foi feita em Nova York no final de outubro, segundo o GISAID, que é um esforço global que visa catalogar e rastrear variantes do coronavírus. De acordo com Trevor Bedford, professor de biologia computacional no Fred Hutchinson Cancer Center, em Seattle, essa variante tem uma taxa de crescimento parecida com a BA.5.

Bedford calculou e afirmou que os casos realmente estavam crescendo rápido demais. No entanto, mais pessoas estão vacinadas e com testes que podem ser feitos em casa, tendo assim um diagnóstico e tratamento precoce. Logo, estima-se que a variante não vá trazer grandes perigos.

As subvariantes

A XBB.1.5 é um produto de combinação: dois descendentes de BA.2, que foi uma subvariante sem muitos casos nos Estados Unidos com a XBB, uma outra variante que gerou uma onda de casos em Singapura no último outono, mas ainda não foi relevante nos Estados Unidos.

No EUA, essa variante competiu com várias outras que foram evoluindo ao longo do tempo. No entanto, os cientistas seguem de olho no XBB e em seus derivados. A cada nova variante do coronavírus descoberta, cientistas do mundo inteiro dedicam-se em busca de anticorpos, realizando testes para notarem quais vacinas são mais eficientes e quais tipos de variações são mais resistentes.

O Dr. David Ho, professor de microbiologia e imunologia da Universidade da Columbia tem estudado em seu laboratório todas as variantes, inclusive a XBB.1.5 para finalmente chegar a uma conclusão a respeito. No entanto, acredita-se que ela não possa causar grandes problemas por causa da prevenção das pessoas e o nível de vacinação.

Fonte: CNN Brasil

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