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Quando deixaremos de lidar com o novo coronavírus?

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Como todos sabemos, a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus começou no dia 11 de março de 2020. Hoje, mais de um ano depois, o vírus já infectou 118 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, até agora, já perdemos cerca de 2,6 milhões de vidas.

Mesmo diante de dados tão alarmantes, conquistamos uma grande vitória: as vacinas, as quais impedem fortemente a transmissibilidade do vírus. Os imunizantes foram desenvolvidos em um ritmo sem precedentes – o que permitiu que quase 330 milhões de pessoas em todo o mundo fossem imunizadas em tempo recorde.

Diante de tal cenário, surge, então, a primordial questão: quando deixaremos de lidar com o novo coronavírus?

Fim do novo coronavírus

A resposta para tal pergunta, infelizmente, não é agradável, pois, mesmo com as campanhas de imunização em andamento, os especialistas acreditam que a marcante presença do novo coronavírus não deve se exaurir. Para diversos pesquisadores, não importa o que façamos, seguiremos lidando com a presença do vírus hoje, amanhã e depois.

“Dizem que o vírus vai desaparecer. Mas não vai”, revelou William Schaffner, professor da Escola de Medicina da Universidade de Vanderbilt e diretor da Fundação Nacional de Doenças Infecciosas, em entrevista à CBS News.

“Precisamos controlá-lo. Precisamos diminuir seu impacto. Mas ele estará por aí, nos incomodando. E com isso quero dizer – anos”.

Assim como não há histórico de doenças infecciosas sendo completamente erradicadas, com o novo coronavírus não será diferente.

“Controlar algo que é altamente infeccioso é difícil, é desgastante”, disse Tom Frieden, CEO da Resolve To Save Lives e ex-diretor do CDC, à CBS News. “O novo coronavírus é um adversário praticamente imbatível, principalmente com o surgimento das novas variantes. É como se estivéssemos brincando de gato e rato”.

Doenças

Antes de conhecermos o novo coronavírus, já estávamos acostumadas a conviver com doenças endêmicas. A gripe é um exemplo. O sarampo é outro.

A única doença infecciosa da história moderna a ser eliminada em todo o mundo foi a varíola, que foi erradicada em 1980. Mas isso foi quase 200 anos após a criação da primeira vacina contra a doença.

O novo coronavírus, por sua vez, é diferente. “É irreal pensar que podemos eliminar um vírus assim, tão facilmente”, explica Anita McElroy, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.

Para a profissional, muitas pessoas não devem se vacinar. “Aqueles que optarem por não vacinar, permitirão, de uma forma ou de outra, que o vírus continue se propagando”, pontua McElroy.

Em contrapartida, atingindo a imunidade de rebanho, os especialistas acreditam que o vírus, no futuro, não será tão perturbador como já foi – e ainda segue sendo. Com as medidas de contenção e as campanhas de imunização, o novo coronavírus será facilmente controlado.

“A vacinação será um ritual. Acredito que todos os anos teremos que tomar vacina. As máscaras, além disso, devem permanecer para os idosos e pessoas com doenças subjacentes e as comemorações só serão possíveis para aqueles que já estiverem vacinados. Mas aqueles que não vacinarem, provavelmente, sofrerão. Afinal, o vírus seguirá entre nós. O que acontecerá é que aprenderemos a conviver com ele, assim como já fizemos com a gripe, por exemplo”, revela Schaffner.

 

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