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O ato de comer está entre os maiores prazeres das pessoas. Os gostos, é claro, são relativos. Doces, massas, grelhados, crus, naturais e vários outros tipos de infinidades, existem por aí para que possamos nos alimentar. Mesmo com uma variedade quase infinita, as pessoas parecem sentir menos fome no verão. Será que existe uma razão para isso?
A resposta é que sim! No frio, o corpo precisa de mais energia para conseguir manter a temperatura interna e ter um bom funcionamento do organismo. Já no calor isso não acontece porque a temperatura externa está mais alta, então o corpo não precisa se aquecer. Como resultado, o consumo de calorias pode ser menor, já que a ingestão de alimentos também fica menor pela falta de fome.
Motivo
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Para entender melhor, Sabrina Clark, mestra em nutrição e nutricionista do Serviço-Escola de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), exemplificou imaginando o corpo como se fosse uma fornalha. Nisso, quando está muito frio é preciso colocar mais lenha, no caso alimentos, para conseguir regular a temperatura.
No entanto, quando a temperatura externa está mais alta, não acontece esse aumento por combustível. Contudo, nesses casos existe o aumento da sudorese para o corpo conseguir perder calor, o que tem como resultado um aumento da sede.
Mesmo assim, Clark ressalta que a sensação de maior ou menor fome varia de pessoa para pessoa. Até porque, nos lugares onde as estações são mais definidas, essa mudança de comportamento tende a ser mais perceptível por conta das mudanças mais notáveis.
O que comer
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Mesmo com uma fome menor, as pessoas ainda precisam comer. De acordo com Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira de Nutrologiaa (Abran), a melhor coisa a se fazer é apostar nos alimentos mais leves e evitar os com muita gordura, sal, ou açúcar. Então, é bom dar prioridade para as frutas, legumes e verduras.
Além deles, os alimentos crus, cozidos e assados também devem ser ingeridos no verão, ou nos períodos mais quentes, para que o organismo não fique sobrecarregado com a digestão e dê a sensação de lentidão depois de comer.
“Quanto menos trabalho o corpo precisar dispender para outras atividades, melhor será para o corpo fazer o processo de regulação da temperatura corporal”, pontuou Clark.
Para jantar, uma boa opção leve e saudável é fazer um omelete com vegetais, ou então um arroz, aipim ou batata-doce cozida acompanhado de alguma proteína magra, como frango, peixe ou uma carne vermelha marga. As saladas de folhas ou legumes cozidos e uma proteína também são uma ótima opção.
Fome ou vontade de comer?
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No caso da fome física, o corpo dá sinais bastante claros. Por exemplo, o estômago começa roncar e a pessoa pode sentir uma queda na sua disposição e energia. Além disso, também é notável um aumento da irritação. E todos esses sintomas desaparecem depois que se ingere comida e a sensação de saciedade vem.
Enquanto que quando a fome é uma coisa emocional, normalmente ela vem com a vontade de alguma coisa em específico. Por exemplo, a pessoa quer muito comer uma pizza, um hambúrguer ou algum doce. Esse tipo de fome geralmente surgem nos momentos de estresse, ansiedade, tédio ou euforia.
Para saber com certeza que a fome não é emocional é possível fazer uma coisa. Quando ela surgir a pessoa deve pensar se qualquer coisa conseguiria satisfazê-la naquele momento. Por exemplo, uma carne com legumes, um ovo ou alguma fruta irá matar a fome? Ou o desejo é de uma coxinha, uma batata frita, algo gorduroso? Se a reposta for mais para a segunda pergunta, existem grandes chances de a pessoa não estar com fome fisiológica, mas sim com vontade de comer.
Fonte: VivaBem
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