Curiosidades

Por que estudo do sexo no espaço é fundamental para futuro da humanidade?

0

O homem sempre teve o sonho de se tornar uma espécie interplanetária, mas para isso acontecer, o amor e o sexo precisam acontecer também no espaço. Contudo, até o momento, as organizações espaciais não estão pensando nisso.

O foco de agências espaciais como a NASA, e empresas privadas que atuam no setor, como a SpaceX, é colonizar Marte e enviar humanos para o espaço em missões de longo prazo. Contudo, para que tudo isso seja possível é preciso saber lidar com a necessidades íntimas e sexuais dos astronautas ou de quem for morar fora da Terra.

Ou seja, se o objetivo é estabelecer novos mundos e continuar a expansão humana no cosmos é preciso aprender como a reprodução será feita com segurança e como construir vidas íntimas agradáveis no espaço.

Entretanto, para que isso aconteça, as organizações têm que adotar uma nova perspectiva a respeito da exploração espacial. E essa nova perspectiva precisa ver os humanos como seres com necessidades e desejos.

Fronteira final e íntima

BBC

Amor e sexo são coisas fundamentais para a vida humana. Mesmo assim, as organizações espaciais nacionais e privadas estão avançando com missões de longo prazo para a Estação Espacial Internacional (ISS), para a lua e Marte, mas sem nenhum estudo concreto ou planos de abordar o erotismo humano no espaço.

Claro que a ciência espacial pode levar o ser humano para o espaço, mas são as relações que irão determinar se os humanos sobreviverão e prosperarão como uma civilização espacial.

Por conta disso, acredita-se que limitar a privacidade no espaço pode colocar em risco a saúde mental e sexual dos astronautas. Além, é claro, do desempenho da tripulação e o sucesso da missão.

Enquanto isso, permitir esse erotismo espacial pode ajudar os humanos a se adaptarem à vida no espaço e também a melhorar o bem estar dos futuros habitantes fora do nosso planeta.

Até porque, o espaço é um ambiente hostil, e a vida a bordo de espaçonaves não é a mais convidativa para a intimidade humana. Em um futuro próximo, a vida no espaço também pode limitar o acesso a parceiros íntimos e aumentar as tensões entre os membros da tripulação em um ambiente onde a cooperação é essencial.

Mesmo assim, até hoje os programas espaciais não estudam o assunto “sexo no espaço”.

O sexo também é procurado para além da reprodução. Ele e o amor são procurados também para diversão. Portanto, a exploração espacial tem que conseguir atender às necessidades íntimas dos humanos de forma honesta e holística, já que a abstinência não é uma opção viável.

Nesse sentido, facilitar a masturbação ou o sexo com o parceiro pode ajudar os astronautas a relaxar, dormir e aliviar a dor, além de também ajudá-los a se ajustarem à vida espacial.

Estudar e abordar essas questões sexológicas da vida humana no espaço também pode ajudar a combater o machismo, a discriminação e a violência ou assédio sexual.

Sexo fora da Terra

BBC

Nesse ponto, as organizações espaciais têm que parar de evitar temas sexuais e começar a reconhecer plenamente a importância do amor, do sexo e os relacionamentos íntimos na vida humana.

Com esse tópico em mente, é preciso que elas desenvolvam a sexologia espacial como um campo científico e programa de pesquisa. E não apenas um campo que tenha como objetivo estudar o sexo no espaço, mas também projetar sistemas, habitats e programas de treinamento que permitam que a intimidade humana tenha lugar também fora da Terra.

Dentre as agências, a Agência Espacial Canadense está posicionada de forma ideal, por conta da sua experiência e ao clima sócio-político do país, para se tonar líder mundial em sexologia espacial.

Fonte: BBC

Imagens: BBC

O mundo secreto do comércio de nudes

Artigo anterior

Jovem anuncia processo seletivo para ficante na Copa do Mundo e viraliza

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido