Jovem anuncia processo seletivo para ficante na Copa do Mundo e viraliza

A contagem regressiva para a Copa do Mundo já está rodando pela internet e, para algumas pessoas, isso implica em coisas que se deve fazer antes do campeonato internacional. Esse é o caso de Cecília, que decidiu que precisava assegurar sua companhia para assistir aos jogos, vestir verde amarelo e torcer ao lado de uma pessoa especial.

Contudo, todos nós sabemos que as chances de desenvolver um relacionamento positivo com alguém em cima da hora são poucas. Pensando nisso, Cecília já está se preparando para conhecer seu parceiro, anunciando um processo seletivo para ficante.

Dessa forma, a jovem de 22 anos, moradora de Brasília, postou em seu Twitter que estavam abertas as inscrições para um processo seletivo, sendo o objetivo arrumar um “ficante master plus” que assistisse aos jogos com ela. Como a seleção viralizou, Cecília recebeu diversos currículos, mas um em especial se destacou: o do estudante Vinicius de Freitas Cópio, de 20 anos.

abrirei um processo seletivo p arranjar um ficante master plus p combinar camisa e ficar de casal na copa, faltam 100 dias🇧🇷

— Cerília (@cimonteiroo) August 16, 2022

Uma vez selecionado, o jovem postou no Twiiter que “Ficar de casal na Copa é coisa séria”. No entanto, ele jamais imaginaria que sua publicação fosse ter um alcance ainda maior que o tuite original de Cecília. Na segunda-feira (22), a postagem já contava com mais de 118 mil curtidas.

Ficar de casal na Copa é coisa séria🇧🇷 pic.twitter.com/kfR9TyWGWb

— Vini (@vini_copio) August 16, 2022

Desse modo, entre os atributos informados pelo rapaz que seriam diferenciais para a vaga de ficante, ele incluiu: conchinha profissional, cafuné, fazer rir caso o Brasil perca, e outras habilidades. Assim que Cecília analisou o currículo de Vinícius, comunicou que ele tinha sido contratado. Além disso, a jovem anunciou, na rede social, que o processo seletivo estava encerrado. Então, se tudo der certo, Cecília e Vinícius estarão na companhia um do outro durante a Copa do Mundo, que tem início no dia 20 de novembro e vai até o dia 18 de dezembro.

Nike é acusada de intolerância religiosa

Nike

Enquanto a Copa do Mundo não chega, as pessoas se preparam conforme as suas maneiras. Algumas procuram ficantes e outros buscam comprar a camisa oficial da Seleção Brasileira. No entanto, para quem quer colocar nomes como “Ogum”, e “Exu”, isso não será possível.

Portanto, a Nike foi acusada de intolerância religiosa, considerando que “Cristo” e outros nomes ligados ao cristianismo foram incluídos na lista de nomes liberados. As camisas foram lançadas para a Copa do Mundo, que ocorrerá no Catar em novembro. Assim, quem quiser adquirir o manto oficial com um nome personalizados precisa seguir as regras que a Nike estabeleceu.

Lista proibida

A empresa de artigos esportivos determinou que nomes ligados à política seriam vetados na opção de personalização da camisa da Copa do Mundo. Entre eles: Bolsonaro, Mito, Lula e Comunista. Isso porque remetem às questões políticas do Brasil que podem ser pontos de tensão. Porém, a polêmica em relação às regras está ligada à acusação de intolerância religiosa.

No site da empresa, nomes como “Ogum” e “Exu”, de religiões de matriz africana, foram proibidos. Já camisas personalizadas com “Jesus” ou “Cristo” foram permitidas pela fabricante de materiais esportivos.

O podcast “Com Todo Respeito” teve um episódio em que as pessoas tentaram realizar diversas personalizações. Assim, descobriram que termos religiosos de matriz africana foram vetados pela Nike, assim como “Maomé”, um nome comum, mas ligado ao Islã.

Por meio de uma nota, a empresa afirmou que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões.” Assim, a Nike afirma que o sistema de personalizações segue sendo atualizado.

A camisa oficial da Seleção Brasileira que será usada durante a Copa do Mundo custa R$ 349. Além da problemática da personalização, o alto valor também foi motivo de críticas. Isso porque, apesar da popularidade do futebol no Brasil e do país ser conhecido como o “país do futebol”, esse preço está fora do poder de compra da maior parte dos brasileiros.

Fonte: Metrópoles