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Por que os móveis fazem barulho de noite?

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A maioria das pessoas tem medo de alguma coisa. E mesmo aquelas que dizem não ter medo de nada, pelo menos ficam intrigadas quando algum móvel faz barulho à noite, mesmo sem ter ninguém perto dele. Com certeza esse barulho já te assustou. Mas além do susto, você já se perguntou se existe algum motivo, e que não seja paranormal, para os móveis fazerem esses barulhos?

Felizmente existe um motivo para isso acontecer, e não são fantasmas querendo te assustar. Como a madeira é um material orgânico, ela é composta por muitas fibras que são mais suscetíveis às mudanças de umidade. Por conta disso que quando um móvel estala, isso nada mais é do que um fenômeno físico-químico chamado expansão térmica de sólidos e líquidos. Em outras palavras, é a mudança de temperatura e umidade que faz com que o móvel faça barulho.

Motivo

Atelier clássico

Olhando de uma outra forma, pode-se pensar que tudo é composto por moléculas que estão em movimento constante e são elas que dão a sensação de solidez nos objetos. De dia, por conta da temperatura, essas moléculas se expandem. Com isso, mesmo que não seja perceptível, os móveis ficam um pouquinho maiores. Isso também acontece quando existe muita umidade no ar e a madeira do móvel a absorve. Com isso, as fibras acabam se expandindo e precisam se reequilibrar. Então, o material tem um deslocamento. E quando esse deslocamento é feito de uma forma bruta, o móvel acaba estalando.

Quando está à noite, os móveis de contraem e ficam menores. No entanto, assim como sua expansão, essa contração também é imperceptível. E como à noite normalmente é mais silencioso, as pessoas conseguem ouvir essa contração das moléculas. Ou seja, o estalo não é nada sobrenatural, somente uma reação química.

Móvel

G1

Estalando ou não, a maioria das pessoas gosta de escolher móveis para sua casa que combinem com o ambiente e a personalidade de quem mora ali. No entanto, a compra de um móvel pode surpreender o seu dono.

Esse foi o caso da arquiteta brasileira Ana Julieta Garcia, de 32 anos, que fez um projeto de design de interiores para uma cliente na Espanha, onde ela mora. A arquiteta encomendou uma mesa artesanal de quase R$ 10 mil, mas teve uma grande surpresa ao ver o móvel pronto.

A mesa foi feita através de um processo que envolve lava vulcânica. Nele, o desenho final do móvel só é revelado no momento em que o tampo sai do forno. E nesse caso específico, o espanto da mulher aconteceu porque o tampo da mesa gerou uma imagem que se parece com um pênis.

“É uma mesa artesanal feita a partir de lava vulcânica, que é esmaltada à mão. Você não consegue saber o desenho final até que saia do forno. Essa é parte bonita da história, você nunca sabe como vai vir o seu produto. Eu ainda vi a referência, mas realmente deu ruim no forno”, explicou Ana Julieta.

Ela explicou em entrevista que o resultado de pigmentação do produto é imprevisível. “Aglomeraram todos os pigmentos escuros no meio. Normalmente, ficam separados. Geralmente, a imagem final fica como se fossem várias dimensões. Só que o meu pedido ficou muito interessante, eu diria”, disse ela.

Claro que a imagem da mesa repercutiu muito nas redes sociais e surpreendeu Ana Julieta. Felizmente, a mulher levou toda a situação com bom humor e brincou que, agora, a maior referência ao seu nome será um “pinto azul” e não os seus trabalhos profissionais.

Como a imagem poderia ser bem problemática para a cliente, no momento da entrega do móvel, a empresa que o fabricou já avisou que a peça poderia ser produzida de novo.

“A marca já me enviou o produto avisando que não ficou como eles esperavam. Só que a mesa tem um tempo longo de produção. Deixei essa com o cliente, e o tampo novo já está em produção. Quando entreguei à cliente, falei: ‘Se quiser ficar, tudo bem. Se não quiser, eu vou entender’”, contou.

Fonte: Politorno móveis,  G1

Imagens: Atelier clássico,G1

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