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Porque a viagem no tempo em Vingadores 4 pode não ser uma boa ideia

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Em filmes de super herói, o público não está muito acostumado a ver os vilões ganharem. Por isso, quando Vingadores: Guerra Infinta chegou ao fim com metade do universo desaparecido, as pessoas ficaram surpresas. A jornada de Thanos para reunir as Jóias do Infinito começou de fato em Os Vingadores, filme de 2012. Depois de todos os seus capachos falharem em fazer o trabalho, o Titã decidiu ele mesmo resolver o problema. O que nos leva a Guerra Infinita. Quando o filme começa, o personagem já estava com a Manopla e possuía duas das seis joias.

Ao longo do filme, os heróis bem que tentaram. E tentaram muito! Contudo não conseguiram deter o avanço de Thanos. Seu objetivo era levar o equilíbrio ao universo. Ele acreditava ser a escolha certa para salvar a galáxia. Com mais vidas do que os recursos naturais poderiam suportar, o único meio encontrado por Thanos para resolver o problema foi dizimar metade da vida existente, restaurando, assim, a ordem natural. Seu plano tardou, porém, foi executado. Vários heróis se encontram no meio dos desaparecidos. Sobraram apenas os Vingadores originais e, agora, cabe a eles tentar consertar o cenário. Até o momento, tudo indica que tudo voltará ao normal com uma viagem no tempo. Mas, talvez, ela não seja tão viável assim.

O problema da viagem no tempo

Trabalhar com viagens no tempo não é algo tão simples quanto parece. Para começar, qualquer detalhe alterado no passado pode e será refletido no futuro. O tema não é novidade dentro da cultura pop, sendo um dos exemplos mais famosos a trilogia De Volta Para o Futuro. O complicado em envolver essa questão dentro da história é ter que recontar a linha temporal e redobrar o cuidado para não deixar erros e furos no roteiro. Mesmo assim, cada vez mais a Marvel tem mostrado indícios de que este será mesmo o caminho seguido em Vingadores 4.

Imagens vazadas dos bastidores mostram a reconstrução da Batalha de Nova York. Dessa vez, no entanto, com o Homem Formiga presente – o que sugere o possível uso do Reino Quântico no retorno ao passado. Por mais tentadora que a ideia pareça, no fim, a história pode ficar bem confusa e sem coerência. A viagem no tempo dos heróis mexeria com todos os filmes anteriores, e muitos eventos já acontecidos teriam de ser alterados para manter a lógica narrativa. Ou seja, uma enorme trabalheira que até a Marvel Studios teria dificuldade de manter no caminho certo.

Com vinte filmes lançados, no geral, a linha temporal do universo unificado não está tão confusa como poderia ter ficado. Mesmo assim, os erros já existem. Homem Aranha: De Volta ao Lar, por exemplo, foi anunciado como sendo oito anos depois dos eventos de Os Vingadores. Apesar disso, sua história sugere que foram apenas quatro. O mesmo ocorre na análise do tempo em Thor: Ragnarok e Pantera Negra. O maior desafio, portanto, está em como Christopher Markus e Stephen McFeely podem manter a sequência de acontecimentos de forma lógica e linear sem confundir o público. O que se sabe, é que caso não consigam, muita coisa não fará sentido ao fim do filme.

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