O porteiro da Escola Municipal Olavo Bilac, em Santos, no litoral de São Paulo, salvou a vida de um aluno de 9 anos que tinha convulsionado. Carlos Eduardo Pinheiro dos Santos havia passado por um treinamento de primeiros socorros poucos dias antes do incidente na instituição de ensino.
Logo depois da ação do porteiro, na última quinta (1º), o aluno também foi atendido por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Eles afirmaram que o trabalho realizado por Carlos Eduardo foi essencial e bem executado.
Depois do momento de tensão, o porteiro afirmou que manteve a calma durante o atendimento e conseguiu fazer o que aprendeu em curso oferecido pelo projeto “Samu nas Escolas”. Ele disse que contou o tempo entre as convulsões e que manteve o aluno consciente.
“Quando a responsável [pela criança] chegou, perguntei se já havia acontecido alguma vez, se tomava algum remédio, e passei tudo para a equipe do Samu”, disse Carlos.
O aluno de 9 anos é cuidado pela tia há sete anos, desde a morte da mãe da criança. A responsável disse que o sobrinho nunca tinha tido nada parecido. Além disso, ela afirmou que o porteiro foi “um anjo” que salvou a vida do menino.
Alunos são socorridos após colega disparar spray de pimenta em escola
Já na última quinta-feira (01/09), cerca de 14 alunos precisaram de atendimento médico depois de um aluno lançar jatos de spray de pimenta dentro da sala de aula. O caso aconteceu em uma escola na zona sul de São José dos Campos (SP).
O caso aconteceu em uma turma do 6º ano da Escola Municipal Profª Maria de Melo, que fica no Parque Industrial.
De acordo com o relato dos familiares, uma aluna da escola levava o spray de pimenta na mochila por orientação dos pais, porque ela voltava para casa sozinha depois das aulas. Os pais da estudante acrescentaram que ela não contava aos colegas sobre o spray e que sempre deixava guardado dentro da mochila. No entanto, no dia 01 de setembro, ao voltar do intervalo, um colega teria pegado o spray de pimenta na mochila dela e disparado jatos do produto no ar.
Uma aluna que tem asma sofreu falta de ar logo após inalar o produto e precisou ser socorrida pelo Samu.
Além disso, outros 13 estudantes também sentiram falta de ar, ânsia e dores no estômago e precisaram receber atendimento médico.
Ao G1, a Secretaria de Educação informou que nenhum aluno precisou ser internado. Ainda segundo a pasta, as famílias dos dois alunos envolvidos com spray de pimenta já foram atendidas na escola e receberam orientações da direção da unidade.
Ainda de acordo com a secretaria, foi realizada uma reunião no período da tarde e a direção da escola prestou orientações e esclarecimentos às famílias sobre as providências tomadas.
Com faca, estudante mantém colegas e professor reféns em sala de aula
Também na semana passada, no dia 30 de agosto, um adolescente de 17 anos foi apreendido, depois de ameaçar com uma faca um professor e alunos em uma sala de aula do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), na região central de Cuiabá. O jovem também é aluno da instituição.
De acordo com o registro da Polícia Militar, o menor trancou as vítimas, pegou os celulares delas e as manteve na sala de aula. Um segurança da escola até foi intervir, mas o suspeito tentou esfaqueá-lo.
Ainda segundo o documento, um policial militar, que também é aluno da instituição, conseguiu conversar e convencer o adolescente a manter os estudantes de um lado da sala e que ficasse em um canto. Logo em seguida, ele conseguiu fazer o jovem liberar as vítimas e, com a ajuda do segurança, deteve o adolescente.
O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes. A faca foi apreendida.
Por meio de nota, o IFMT afirmou que repudia atos de violência e que providências necessárias estão sendo tomadas. De acordo com o instituto, o aluno não tem histórico de atendimento psicossocial e nenhuma ocorrência disciplinar dentro do IFMT.
Fonte: G1