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Proibição da venda de carros a combustão é aprovada na Europa

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A venda de carros novos na Europa será impactada após a sessão plenária que aconteceu em Estrasburgo, na França. Isso porque a venda de carros novos com motores a combustão será proibida, segundo a votação dos deputados. Sendo assim, a venda dos automóveis será finalizada no ano de 2035.

A sessão plenária acabou com 339 votos a favor, 249 contra e 24 abstenções acerca da proposta, que integra o “Pacto Verde”, que tem como objetivo a neutralidade de carbono em 2050.

Portanto, Bruxelas irá proibir, começando em 2035, a venda de carros particulares e caminhonetes novos que emitam o dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa. Sendo assim, os veículos com motores a diesel, gasolina e híbridos serão afetados.

O futuro dos carros

Carro elétrico

BYD/Divulgação

A Europa se tornou o primeiro continente a finxar o objetivo de alcançar a neutralidade climática em 2050. Portanto, o presidente da Comissão do Meio Ambiente do Parlamento, Pascal Canfin, explica a proibição de carros a combustão a partir de 2035. Isso porque, já que um carro roda, em média, 15 anos, estão “traçando um rumo claro para a indústria, apoiando o fim dos motores a combustão em 2035, uma vitória importante e consistente com o objetivo de neutralidade de carbono em 2050”.

Já Alex Keynes, da ONG Transportes&Ambiente, defende que, além de ajudar o meio ambiente, “a eliminação progressiva dos motores a combustão é uma oportunidade histórica para acabar com a nossa dependência do petróleo”. O investimento e maior produção de carros elétricos também irá reduzir seus preços, provavelmente.

No entanto, a direita europeia, que votou contra a proibição, está preocupada com as consequências industriais. Os representantes não conseguiram aprovar a emenda que promove o uso de “combustíveis sintéticos”, que podem ser mais ecológicos que os combustíveis fósseis. Atualmente, os automóveis representam 12% das emissões de dióxido de carbono na União Europeia.

Veículos elétricos

Parece ser uma tecnologia recente, mas houve um tempo em que carros elétricos superaram os números de produção em comparação com os a combustão. Nos Estados Unidos, em 1900, havia o dobro de elétricos do que com motores a explosão. Até nas corridas esses carros começaram a dominar, visto que, em 1899, o elétrico La Jamais Contente quebrou o recorde mundial de velocidade. Ele alcançou 106 km/h, sendo o primeiro a superar a marca do 100 km/h.

Assim sendo, considerava-se os elétricos mais seguros, limpos e silenciosos, além de não ter a inconveniência de dar partida com uma manivela. Porém, essas vantagens também foram os motivos de seu fracasso.

Como eram lentos e adequados apenas para o uso em cidades, os carros elétricos levaram o apelido de “carro de mulherzinha”. Então, em 1912, no ápice das vendas dos elétricos, inventou-se a partida elétrica, eliminando a manivela convencional. Por isso, o público feminino e idoso aderiu aos veículos à gasolina. O sucesso durou pouco e, já na década de 20, os elétricos eram insignificantes.

Agora, um século depois, com a preocupação ambiental e as novas tecnologias de baterias, os carros elétricos ganharam uma segunda chance. Não só isso, como estão fazendo sucesso.

Interessados fazem fila

Carros elétricos aptera

Aptera/divulgação

A empresa estadunidense Aptera irá lançar um carro movido a energia solar. De acordo com a corporação, já existe uma fila de 22 mil encomendas do produto. No entanto, criou-se a marca em 2006 com o intuito um pouco diferente: de desenvolver um automóvel de três rodas.

Desde então, migraram para o mercado dos elétricos e, em 2020, anunciou o veículo carregado pela luz do sol. Com isso, a empresa afirma que o carro, movido por baterias, terá uma autonomia de 1.600 quilômetros. Já o modelo de três rodas retira o peso do veículo e garante a eficiência, segundo os engenheiros responsáveis pelo design. Eles também garantem que o carro terá um coeficiente de arraste baixo, de apenas 0,13, e velocidade de até 170 km/h.

Fonte: Aventuras na História

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