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Quem beija com frequência envelhece mais tarde, diz especialista

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As pessoas se beijam há tanto tempo que seria difícil dizer exatamente onde tudo isso começou, uma vez que cada parte do mundo possui seus próprios costumes e maneiras para fazê-lo. Além do próprio ato, o significado do beijo e a maneira como as pessoas podem reagir a isso mudam de acordo com a cultura e o local onde ele acontece.

Contudo, um fato é que essa prática é vista no mundo todo. Tanto é que tem até um dia para chamar de seu. O Dia do Beijo é comemorado no dia 13 de abril e além de ser algo considerado bom, ele tem outros benefícios. De acordo com especialistas, ele traz vários benefícios para a saúde física e mental, como por exemplo, ser antidepressivo e, por conta  disso, antirrugas.

Benefício

O Globo

“Quando beijamos libertamos dopamina, que nos dá prazer, a serotonina, que nos dá a excitação, a epinefrina, que nos dá a sensação de coração acelerado pelo aumento da frequência cardíaca, e a oxitocina que nos dá a sensação do afeto e confiança”, explicou a médica Diana Valente.

Ainda conforme ela, todos os efeitos positivos acabam sendo refletidos na pele como se fosse um “antirrugas natural”. Portanto, as pessoas que beijam com mais frequência acabam envelhecendo mais tarde.

“Devido ao número de neurotransmissores associados ao beijo, podemos afirmar que pessoas que beijam assiduamente são mais felizes e consequentemente envelhecem mais tarde”, pontuou ela.

Perigos

Portal do Holanda

Contudo, o beijo também pode trazer alguns perigos. Isso porque a boca humana é cheia de bactérias e vírus que podem acabar sendo compartilhados no momento do beijo. Por conta disso, é importante que a pessoa tome cuidado com quem ela anda beijando. Saiba algumas doenças que podem ser transmitidas pelo beijo.

Mononucleose

Mais conhecida como “doença do beijo”, a mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr. Ela pode ser assintomática ou até confundida com outras doenças respiratórias. Dentre os sintomas estão: febre prolongada, dor no corpo, caroços no pescoço e amigdalite.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Muitas pessoas podem não saber, mas ISTs bacterianas, como a sífilis e gonorreia, e as virais como o HPV e herpes podem ser transmitidas através do beijo. Todas essas doenças causam feridas pequenas na boca que liberam o patógeno, consequentemente infectando a saliva e dando a possibilidade de que haja transmissão pelo beijo.

Os sintomas são variados de acordo com a infecção. No caso da sífilis eles são: feridas na boca, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Os sintomas da gonorreia oral são: sensação de queimação; dor na boca e na garganta; glândulas inchadas na região; e manchas brancas.

Enquanto que os sintomas da herpes labial são: vermelhidão, formigamento, coceira e ardência na boca; surgimento de pequenas bolhas e rachaduras nos lábios. Por fim, quem tem HPV tem como principal sintoma lesões brancas ou avermelhadas que podem ser parecidas com aftas na boca.

Doenças respiratórias

O beijo também pode ser um transmissor de doenças respiratórias com a gripe, resfriado e covid-19 por conta da boca ser uma parte das vias aéreas, que é uma região afetada pelo vírus e por onde o corpo tenta expulsar esse patógeno. Justamente por isso que é recomendável que as pessoas usem máscaras quando estiverem infectadas.

Os sintomas mais comuns dessas doenças são: cansaço; febre; dor de cabeça; coriza; dor de garganta.

Doenças do trato digestivo

No caso dessas doenças, elas são causadas pelos patógenos rotavírus, paraechovirus, vírus da hepatite A e norovirus. Mesmo que cada uma das doenças tenha seus sintomas próprios, todas dão sinais gastrointestinais, como: enjoo, vômitos, dor abdominal e diarreia.

Beijo

G1

Como sabemos, a maneira de se fazer esse ato muda conforme a região do mundo. O “beijo de língua”, por exemplo, em muitos lugares é chamado de “beijo francês”, mesmo que não saibamos se foram mesmo os franceses que inventaram esse jeito de demonstrar afetividade.

E assim como qualquer outro movimento que o nosso corpo faz, uma grande quantidade de outras coisas acontecem enquanto determinado movimento está sendo feito. Com o beijo não é diferente.

De acordo com o antropólogo Vaughn Bryant, da Texas A&M University, o beijo estimula principalmente três sentidos. São eles o tato, o olfato e o paladar. A autora do livro “A ciência do beijo”, Sheril Kirshenbaum, diz que existem várias teorias sobre o motivo de as pessoas se beijarem. Algumas delas seriam relacionadas com as primeiras experiências humanas na Terra.

O beijo é um dos contatos mais intensos que duas pessoas podem ter. Antes de ele acontecer, pode ser que exista um momento de antecipação. Um olhar que vem antes do ato e a aproximação dos rostos já ativam o organismo.

A dopamina, substância que quando é liberada provoca a sensação de prazer e intensifica a motivação, faz com que a tensão arterial aumente e que a pulsação se acelere. Isso faz com que as pessoas tenham um pico de energia e tenham seus sentidos aguçados.

No momento em que os lábios se tocam, eles mandam para o cérebro todo um dossiê de informações a respeito de várias coisas do que está acontecendo, como por exemplo, umidade, pressão e temperatura.

É nesse momento que a dopamina, que já está em funcionamento desde os olhares antes do beijo, chega no cérebro e produz seu complemento perfeito, provocando uma sensação de plenitude e felicidade nas pessoas.

Fonte: O Globo, Hypeness

Imagens: O Globo, Portal do Holanda, G1

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