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Quem é Rouanet?

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Quando se trata de incentivo à cultura a Lei Rouanet vem à cabeça. Também conhecida como Lei Federal de Incentivo à Cultura é a principal legislação que institui políticas públicas e fomenta os incentivos culturais no Brasil.

O início dessa lei se deu junto com a implementação do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que fala normas e orientações de como Governo Federal deve disponibilizar recursos para a realização de projetos artísticos-culturais. Ela foi sancionada no dia 23 de dezembro de 1991, pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello e é representada pela Lei nº 8.313.

O nome dessa lei é uma homenagem ao Secretário Nacional de Cultura da época, Sérgio Paulo Rouanet. Ele nasceu em 23 de fevereiro de 1934, no Rio de Janeiro. Era um diplomata, filósofo, professor universitário, tradutor e ensaísta, além de ser membro da Academia Brasileira de Letras desde 1992.

Ele é casado com a cientista social Bárbara Freitag e pai de dois filhos, a curador Adriana Rouanet e o filósofo Luís Paulo Rouanet. Sérgio Rouanet é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUC Rio e fez uma pós-graduação em em Economia e e Ciência Política, Filosofia na USP, onde também se doutorou em Ciência Política.

Rouanet fez sua estreia no jornalismo cultural com 20 anos, escrevendo para o Suplemente Literário do Jornal do Brasil. Ele escrevia um artigo semanal para a coluna que se chamava ‘Eles pensam como nós’. Depois de novembro de 1996, ele se tornou colunista do caderno Ideias do Jornal do Brasil aonde substituiu o professor Alfredo Bosi, e compartilhava a coluna com os ensaístas Luiz Costa Lima, Silviano Santiago e Flora Süssekind.

Carreira

A carreira profissional de Rouanet é tão extensa quanto as suas graduações. Ele já exerceu cargos diplomáticos, já teve cargos no Ministério das Relações Exteriores, cargos fora do Brasil, uma experiência diplomática vasta e o cargo no Executivo que lhe rendeu uma lei o homenageado.

Hoje ele ocupa a 34ª cadeira na Academia Brasileira de Filosofia. Em sua atuação como ensaísta, ele destaca a importância do iluminismo, que ele distingue da ilustração. Rouanet é um crítico severo do relativismo cultural, mas entende que há valores que são universais. Além disso, ele é respeitado pela elegância em seu trabalho e por não caricaturar pessoas que têm pensamentos discordantes dos dele.

Como se o currículo de Rouanet já não fosse impressionante o bastante, ele também é o tradutor, no Brasil, do filósofo alemão Walter Benjamin. Ele traduziu o primeiro volume das obras do filósofo intituladas ‘Obras Escolhidas’ e ‘A Origem do Drama Barroco Alemão’, contribuindo também com o prefácio dos livros. Esse trabalho o rendeu a Medalha Goethe que honra as pessoas que difundem a cultura alemã pelo mundo.

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