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Relatório da Nasa sobre OVNIs: veja o que a agência diz sobre os fenômenos

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Uma das grandes perguntas da humanidade é se estamos sozinhos ou não no universo. Nesse ponto, os registros de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) e as aparições alienígenas ao longo da história podem significar que talvez não estejamos tão sozinhos como muitos acreditam.

Várias pessoas acreditam que nossos vizinhos intergalácticos já estejam talvez até mesmo vivendo entre nós. Há ainda aqueles que parecem ter certeza de que os governos têm bastantes evidências que comprovem a existência desses seres, mas que eles escondem essas informações da população geral. No entanto, na maioria das vezes, os OVNIs não passam de fenômenos mundanos ou então da natureza. Mesmo assim, alguns deles ainda permanecem um mistério.

Por conta disso, em outubro de 2022, a NASA anunciou que teria uma equipe específica para investigar esses casos. Agora, nessa quinta-feira, a agência apresentou seu relatório a respeito das possibilidades de como a NASA poderia ajudar, de forma científica, analisando os OVNIs, que agora são chamados de “fenômenos aéreos não identificados”.

Relatório

Olhar digital

De acordo com Bill Nelson, diretor da NASA, o estudo mostrou que a agência pode usar os dados de inteligência artificial e machine learning nesse processo de investigação dos OVNIs. Além disso, a agência também tornaria todas as informações públicas para que todo o sensacionalismo que envolve esse assunto fosse combatido.

“[Encomendamos esse relatório] com algumas metas em mente: entender como a NASA pode estudar OVNIs de uma perspectiva científica, mudar a conversa de sensacionalismo para ciência e ter certeza de que as informações sobre o que encontrarmos ou recomendarmos sejam compartilhadas de forma transparente pelo mundo”, declarou Nelson.

Além disso, o diretor anunciou a criação de uma diretoria de pesquisa de OVNIs. O objetivo dela será coordenar e desenvolver a visão da NASA a respeito das pesquisas sobre esses objetos.

Sem ETs

CNN

Mesmo com essas conclusões tidas pelo estudo, David Spergel, presidente da equipe independente que produziu o estudo, disse que a abordagem usada a respeito dos OVNIs teve como resultado uma amostragem escassa de dados e por conta disso a análise ficou comprometida.

“Nós sabemos que há dados faltando. Para suas análises em outras áreas, a NASA sempre usa uma abordagem científica e boa parte dos eventos de OVNIs não apresentam essa qualidade nos dados”, disse ele.

Ainda de acordo com Spergel, com a metodologia atual, a ciência ainda não encontrou nenhuma evidência de que os OVNIs têm origem extraterrestre. “O trabalho mostrou que boa parte dos eventos foram identificados como aviões, balões e drones. Na análise de anomalias, o primeiro passo é eliminar a possibilidade de ser um evento convencional antes de seguir em frente e identificar novos fenômenos”, concluiu.

OVNIs

Metrópoles

Quando se trata de OVNIs, parece que o assunto sempre rende e tem novos desdobramentos anualmente e, dependendo, até de meses em meses. Como foi o caso mais recente em julho desse ano, quando David Grusch, ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos, prestou depoimento para o Congresso dos EUA.

De acordo com ele, o governo norte-americano mantém OVNIs de origem alienígena ou desconhecida. Ele também afirmou que material “não-humano” já foi recolhido. Mesmo assim, Grusch disse que nunca viu nenhum dos OVNIs que estariam sob custódia dos EUA.

De acordo com o ex-oficial de inteligência, o governo dos EUA tem OVNIs em sua posse. Ele também disse que há décadas descobriu que existe um programa com foco em recuperar OVNIs caídos, mas que quando pediu informações sobre ele, teve seu acesso negado.

Grusch também disse que material “não-humano” já foi recolhido nessas operações de recuperação de OVNIs. E conforme ele, ele sabe disso porque quem lhe disse foram pessoas que têm conhecimento de todo o programa.

Outra declaração dada por ele é que pessoas já foram feridas com o objetivo de encobrir as tecnologias extraterrestres. No entanto, ele não quis falar sobre mortes quando foi perguntado se alguma pessoa já tinha sido assassinada. Ao final, ele disse que não pode discutir se os EUA já tiveram ou se mantêm um contato com vida inteligente fora do nosso planeta.

Além de Grusch, outras duas pessoas foram ouvidas pelo Comitê. Foram elas: Ryan Graves, ex-piloto da Marinha; e David Fravor, comandante aposentado da Marinha. De acordo com Graves, ele presenciou fenômenos aéreos não identificados na costa leste dos EUA. O ex-piloto disse que os via “todos os dias por pelo menos alguns anos” e que o “céu estava cheio de OVNIs”.

Já Fravor disse que avistou um OVNI na missão de treinamento em 2004. Ele disse que o objeto “era muito superior a qualquer coisa que tínhamos na época, que temos hoje ou que pretendemos desenvolver nos próximos 10 anos”.

Fonte: CNN, Poder 360

Imagens: Olhar digital, CNN, Metrópoles

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