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Robô ”desmaia” depois de trabalhar 20 horas seguidas

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Quando falamos de robôs, quem já assistiu a algum filme com eles como assunto principal pode não ser o mais a favor deles. Até porque, a maioria dos filmes com essa temática acabam com alguma coisa dando errado e os robôs se voltando contra a humanidade, sendo que o lado mais fraco dessa luta sempre é o humano.

Claro que essa é uma visão bastante alarmista. O fato é que no nosso presente, coisas que anos atrás eram inimagináveis, hoje em dia são realidade. Robôs vistos como exclusividade dos filmes de ficção científica são vistos hoje com mais normalidade.

Um exemplo disso é o Digit, um robô motorizado que foi feito para trabalhar na linha de frente da fábrica. O robô de armazém foi feito para conseguir trabalhar extensivamente, mostrando todos seus recursos e circuitos que foram usados.

Robô desmaiando

Recentemente, aconteceu uma demonstração ao vivo de como o Digit podia funcionar. A demonstração durou 20 horas e claro que impressionou todos que estavam assistindo por conta da resistência do robô. Contudo, depois dessas exaustivas 20 horas de trabalho, o Digit desmaiou.

De acordo com a Agility Robotics, empresa que criou o Digit, eles têm o foco na abordagem multiuso para suas criações e combinam uma engenharia de ponta com descobertas científicas. Com isso, a empresa foi capaz de produzir robôs como o Digit que são feitos para trabalhar de forma eficaz. E mesmo que houve algumas quedas durante o teste, a empresa frisou que elas são comuns no processo de desenvolvimento de todas as tecnologias.

Segundo Liz Clinkenbeard, vice-presidente de comunicações da Agility Robotics, as quedas que acontecem com o Digit são, normalmente, por conta dos erros de software ou por conta de sensores. Coisas que levam entre 15 e 20 minutos para serem arrumadas.

Teste

Além disso, Liz também pontuou que não se deve super-humanizar as máquinas. Ela disse que, mesmo que Digit se pareça com uma pessoa, ele é um computador que está simplesmente executando um programa.

Mesmo assim, o vídeo do robô “desmaiando” logo viralizou nas redes sociais e virou motivo de piada. Por exemplo, algumas pessoas disseram que ele tinha tirado a própria vida por conta do trabalho repetitivo e salário baixo. A vice-presidente de comunicações da empresa respondeu aos comentários dizendo que, por mais que ela esperasse alguns comentários engraçados, nunca se deve fazer piadas com esse tipo de assunto.

Por mais que tenha tido uma pequena falha no teste do Digit, ele mostrou toda a tecnologia e desenvolvimento da indústria robótica. E o que pode-se esperar é que conforme essa tecnologia for avançando, mais robôs como o Digit serão vistos.

Futuro

Um outro exemplo da tecnologia robótica avançando são os humanoides evoluindo cada vez mais e conseguindo fazer tarefas como se fossem pessoas de verdade. Mesmo assim, vários deles ainda têm dificuldade em coisas que para nós são corriqueiras, como se segurar em uma parede para evitar que eles caiam.

Na verdade, essa era uma das dificuldades. Isso porque os pesquisadores da Universidade de Lorraine, na França, desenvolveram um sistema que dá aos robôs TALOS a possibilidade de eles se apoiarem em uma parede caso uma das suas pernas esteja quebrada.

O objetivo desse sistema é imitar como os humanos se equilibram. Através de uma rede neural, os pesquisadores conseguiram desenvolver um sistema que faz com que os robôs consigam achar um local em uma parede que irá garantir sua estabilidade no caso de eles se desequilibrarem. Essa rede neural funciona da mesma forma que quando uma pessoa machuca alguma parte do pé, ou então se desequilibra e apoia um braço na parede para não cair.

Os pesquisadores batizaram o sistema de D-Reflex, mas eles mesmos admitem que ainda existe muito o que evoluir. Até agora, o sistema foi feito para os robôs parados, ou seja, os que estão em movimento ainda não conseguem essa forma de equilíbrio. Por conta disso, os pesquisadores continuarão a desenvolver esse sistema para que ele tenha outras aplicações.

De acordo com os próprios pesquisadores, o maior desafio deles é conseguir programar um sistema que exija decisões tomadas em um curto espaço de tempo. Nesse caso em específico, a decisão tem que acontecer no momento em que o robô percebe que irá cair. Então, ele precisa achar um ponto específico na parede para apoiar o braço e não cair.

Até o momento, o sistema desenvolvido exige que o robô saiba da existência da parede. Isso é outro ponto que precisa ser melhorado no futuro. Sendo melhorado, ele poderia ser usado para robôs de serviços de emergência, visto que, mesmo em um terremoto, esses humanoides conseguiriam se manter de pé.

Fonte: Mistérios do mundo,  Olhar digital

Imagens: Twitter, YouTube

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